Prefeitura realiza palestra de Prevenção ao Suicídio no “Setembro Amarelo”

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Mococa:- A Prefeitura de Mococa, juntamente com o Departamento de Desenvolvimento Social e Habitação, através do CREAS – Centro de Referência Especializado em Assistência Social e do CRAS – Centro da Referência da Assistência Social, realizou na manhã de sexta-feira (23), no Teatro Municipal Pedro Ângelo Camin, o primeiro Encontro da Rede. Em pauta: Setembro Amarelo – Prevenção ao Suicídio.

A iniciativa do Departamento de Desenvolvimento Social e Habitação visa orientar os profissionais, professores e a comunidade mocoquense sobre o assunto que precisa ser discutido para construir os estigmas que cercam a doença e estimular a busca por ajuda e tratamento. Um evento importante que prepara ainda mais nossos técnicos para que possam trabalhar a prevenção ao suicídio com os usuários da rede.

A palestra foi ministrada por dois renomados palestrantes, Dr. Miguel Ângelo Boarati – psiquiatra da infância e adolescência e Dra. Karina Okajima Fukumitsu – psicóloga especialista no tema suicídio.

As unidades do CREAS e CRAS pretendem chamar a atenção para o “Setembro Amarelo” que é uma campanha brasileira de prevenção ao suicídio, iniciada em 2015. É uma iniciativa do Centro de Valorização a Vida (CVV), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

O mês de setembro foi escolhido para a campanha porque, desde 2003, o dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, por iniciativa da Organização Internacional de Prevenção ao Suicídio. A idéia é promover eventos que abram espaço para debates sobre suicídio e divulgar o tema alertando a população sobre a importância de sua discussão.

No final da palestra, em um momento de bate-papo com os Palestrantes, os presentes puderam realizar perguntas e sanar todas as dúvidas pertinentes ao tema.

DEPRESSÃO

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) a depressão, tambem conhecida como “A Doença do Século”, está entre o segundo e terceiro lugar no afastamento por incapacitação laborativa. Uma estatística da OMS de 2015 consta que 4,4% da população mundial apontam critérios para depressão. No Brasil, aproximadamente 6% da população é acometida pelo transtorno.

Em todo o mundo, estima-se que mais de 300 milhões de pessoas, de todas as idades, sofram com esse transtorno. Ela pode causar ao paciente um grande sofrimento e disfunção no trabalho, na escola, no relacionamento e no meio familiar. Na pior das hipóteses, a doença pode levar ao suicídio. Por ano, cerca de 800 mil pessoas tiram a própria vida – segunda principal causa de morte entre pessoas com idade entre 15 e 29 anos.

Menos da metade das pessoas afetadas no mundo (10%) têm acesso aos tratamentos eficazes conhecidos, pois existem obstáculos que incluem falta de recursos, a falta de profissionais capacitados e o estigma social associado aos transtornos mentais, além de avaliação correta.

O diagnóstico é muito importante para tratar a depressão. Ele é rápido e o acompanhamento profissional é fundamental, pois ele evita o agravamento da patologia e reduz o número de casos crônicos do transtorno. “Não há como explicar ou entender o que você sente, apenas você consegue saber o tamanho da dor que existe em seu ser. E esse vazio parece aumentar a cada dia, te consumindo e levando suas forças. Mas saiba que um dia toda dor termina e o raiar do sol estará disposto a te devolver toda a alegria que você um dia perdeu.” – (A dor há de passar – Autor desconhecido). 

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