Colunistas | Prof. Mestre Adriana Cristina Araújo Prof. Dra. Érica Aparecida Araújo | O dilema de Zeca: parte final!

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Patrocínio Paulista:- Meu amigo, acredito que ficará pasmado ao saber da reação da dona Rosa diante do fato que me assombrava. Pois, mesmo com o meu coração aflito e os meus pés gelados, decidi seguir seu conselho e contar toda a verdade para ela sobre o que aconteceu naquela noite fatídica e que só de lembrar me arrepio por inteiro.

Como de costume, quando os primeiros raios de sol brilharam no horizonte encontrei a dona Rosa com o seu carrinho de pipoca montado na Praça Boca da Verdade. Ao vê-la confesso que meu coração disparou e minhas pernas se estremeceram, mas respirei fundo e prossegui. Sentei ao seu lado no banco e ela me ofereceu gentilmente algumas pipocas. Não me contive e disparei a falar tudo o que aconteceu naquela noite em seus mínimos detalhes. Porém, quanto mais eu falava mais pipoca ela me dava e com ar de satisfação.

Tentei de várias formas explicar o ocorrido, mas a senhora parecia não entender a gravidade do que dizia. Acredite meu amigo, havia alegria em seu olhar, talvez tenha sido melhor assim, como dizem, a ignorância é a chave para a felicidade!

Então, sem êxito, mas com a consciência do dever cumprido, eu um pombo comum fiz a coisa certa, contei a dona Rosa, a melhor pipoqueira do mundo, que o vadio gato Pata Leve degustou sem piedade e de forma voraz o seu singelo canário Manuel, o qual a anos tinha como seu filho.

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