Atos golpistas: saiba quem é o único morador do Sul de Minas que continua preso 1 ano depois

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Ao todo, 28 moradores da região foram presos durante os ataques ou em fases da “Operação Lesa Pátria”.

STF começa o julgamento histórico do primeiro réu dos ataques golpistas de 8 de janeiro — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

Um ano após os ataques de 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), apenas um morador do Sul de Minas envolvido nos atos golpistas permanece preso.

Kennedy de Oliveira Alves, morador de Alpinópolis (MG) e que após os ataques divulgou imagens do momento em que os vândalos destruíam a entrada do STF (Supremo Tribunal Federal), segue preso no Presídio de Passos (MG) desde o dia 7 de março.

Kennedy e outros quatro moradores do Sul de Minas foram presos durante fases da “Operação Lesa Pátria”, realizada em todo o país, que investigou financiadores e pessoas que participaram dos ataques.

Segundo informações da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Marcelo Fernandes Lima, que durante os ataques levou a réplica da Constituição do STF e depois a entregou à Polícia Federal, deixou o presídio de Varginha no dia 20 de dezembro para cumprimento de monitoração eletrônica com tornozeleira.

Dois dias antes, no dia 18 de dezembro, o ex-candidato a deputado federal, Alexandre Augusto Souza Carmo (PSC), também preso em março, já havia deixado o Presídio de Poços de Caldas. Ele também segue sendo monitorado por tornozeleira eletrônica.

Bolsonarista de Alpinópolis Kennedy Alves invade STF durante ataques terroristas em Brasília e divulga imagens — Foto: Redes sociais

Outros dois moradores de Areado (MG), Aline Cristina Monteiro Roque e Edmar Miguel, que estiveram em Brasília durante os ataques e divulgaram imagens nas redes sociais, foram soltos em 10 de maio e permanecem sob monitoração eletrônica por tornozeleira.

Presos em Brasília

Após os ataques em Brasília (DF), 23 moradores de diversas cidades do Sul de Minas foram presos e ficaram custodiados na capital federal. Eles foram soltos após decisões do ministro Alexandre Moraes, do STF e permanecem sob monitoração eletrônicas.

Os acusados respondem por crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado, dano qualificado, incitação ao crime e associação criminosa.

Eles ainda não foram julgados.

Extraído do g1 Sul de Minas EPTV

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