1ª Vice-presidente da Assembleia participa de ato em defesa da democracia

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Deputada Leninha (D) representou a Casa no evento “8 de janeiro Nunca Mais – Um tributo à Ordem Jurídica e ao Regime Democrático”, promovido pelo Ministério Público.

Deputada Leninha representou a ALMG em ato pró-democracia realizado pelo Ministério Público estadual Álbum de fotos Foto: Luiz Santana

A 1ª vice-presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputada Leninha (PT), representou o Legislativo mineiro no evento “8 de janeiro Nunca Mais – Um tributo à Ordem Jurídica e ao Regime Democrático”, promovido pelo Ministério Público do Estado (MPMG). Realizado nesta segunda-feira (8/1/24), na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, a atividade objetivou lembrar e refutar os atos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, em Brasília (DF).

Leninha compôs o dispositivo de honra da solenidade. A deputada destacou a importância de se reagir ao ocorrido em Brasília em 2023 para que não seja esquecido e não voltem a ocorrer tentativas semelhantes, bem como para chamar a atenção da população brasileira sobre o valor da democracia.

“A avaliação é bem positiva sobre a reação ao ocorrido em 8 de janeiro de 2023. Os poderes reafirmam o compromisso de fortalecer e proteger a democracia brasileira, uma democracia tão jovem. Uma ocorrência como a de 8 de janeiro não poderia ficar impune. Os poderes estão agindo articuladamente para que sirva de exemplo. Defender a democracia é tarefa e papel de todos nós brasileiros e brasileiras”, ponderou a 1ª vice-presidente da Assembleia.

Visão similar foi evidenciada pelo procurador-geral de Justiça, Jarbas Soares Júnior, que defendeu “punição exemplar de todos os atos que venham atentar contra a democracia, respeitando os direitos de liberdade e o devido processo legal”. Ele disse que MPMG está vigilante e, ao receber cópia do relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do Congresso Nacional (CPMI) que apurou os atos de 8/1/23, afirmou que verificará o que há, dentro das conclusões do Congresso Nacional, que seja atribuição do órgão que comanda.

O ato de desagravo à democracia também contou com a presença dos deputados estaduais Ulysses Gomes e Cristiano Silveira, e do ex-deputado Virgílo Guimarães (todos do PT), entre outras autoridades, entre as quais o superintendente do Ministério do Trabalho em Minas Gerais, Carlos Calazans. Foi Calazans que entregou às autoridades a cópia do relatório da CPMI. A apuração responsabilizou 61 pessoas pelos ataques.

Ataque aos símbolos da República

Em 8 de janeiro de 2023, uma multidão insatisfeita com o resultado da eleição para presidência do Brasil invadiu a praça dos Três Poderes, em Brasília, e destruiu símbolos da República. A depredação atingiu as sedes do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).

O vandalismo custou cerca de R$ 25 milhões aos cofres públicos do País. Até o momento, mais de 1.300 ações foram abertas no STF contra acusados de envolvimento nos ataques e 30 pessoas foram condenadas. 

Nesta data, que marca um ano das invasões às sedes dos Três Poderes da República, estão sendo realizados diversos atos em defesa da democracia em todo o Brasil. Em Brasília, a partir das 14 horas, as cúpulas do Executivo, Legislativo e Judiciário se reúnem, no Congresso Nacional, para um ato conjunto.

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