No editorial desta 4ª edição, conversamos com o Presidente da APAE de Franca, o Sr. Agenor Gado, pois sabemos da relevância que esta Instituição representa.
Terceiro Setor – Como as empresas do Terceiro Setor podem alcançar a sociedade para realizarem este elo positivo, com relação aos trabalhos desenvolvidos?
Agenor Gado- A meu ver a palavra é integração. Entidades do terceiro setor precisam relacionar-se cada vez mais com seus públicos: atendidos, apoiadores, doadores, voluntários… comunidade como um todo.
Conheço as expectativas como gestor e como cidadão junto às organizações não governamentais e, posso afirmar, as pessoas que aderem a uma causa social desejam ter informações, participar da tomada de decisão e contribuir não só financeiramente.
Recursos são necessários, afinal nenhuma instituição se sustenta sem renda, mas esse não deve ser o único objetivo das organizações filantrópicas, uma vez que elas têm demandas específicas a defender e precisam se firmar como transformadoras e modificadoras sociais, e a sociedade civil tem muito a contribuir, muitas vezes só não sabe como.
Neste contexto, penso que é interessante desenvolvermos iniciativas que estreitem laços com a comunidade, buscando relacionamentos duradouros, aumentando a consciência destes públicos sobre o trabalho da organização, suas atividades, desafios e problemas que procuram solucionar ou minimizar.
Isso tudo reflete não só positivamente na captação de recursos, mas diretamente em credibilidade e sustentabilidade da instituição.
Terceiro Setor – Qual a importância de um veículo de comunicação que mostra para a sociedade o que cada instituição realiza no seu dia-a-dia?
Agenor Gado – Total. Os veículos ampliam a visibilidade, a legitimidade social e a forma como diálogo com os públicos.
Maximiza o alcance de informação, fortalece elos e contribui com os esforços de captação de recursos.