Programa desenvolvido pela SMC Specialty Coffees em parceria com a Cooxupé tem a missão de engajar as cooperadas no mercado de cafés especiais
Por Redação
O projeto Donas do Café, desenvolvido pela SMC em parceria com a Cooxupé, tem como missão engajar as cooperadas e parceiras SMC no mercado de cafés especiais. Com o sentimento de pertencimento, pois, elas participam mais ativamente da produção e das comercializações. Ademais, ficam por dentro das demandas dos mercados consumidores. De antemão, o programa promove a troca de conhecimento entre as produtoras.
Donas do Café
Como forma de reconhecimento, acima de tudo, a SMC reverte para as participantes as bonificações conquistadas através do Blend Donas do Café. Isto é, cafés negociados com clientes SMC que apoiam o projeto. Assim, para celebrar essa conquista, é feito um encontro com palestras e conversas sobre pontos relevantes dentro do mundo de cafés especiais
De acordo com a cooperada Luciane Carvalho (Sítio Maranhão), de Caldas/MG, as palestras e os temas abordados nos eventos são muito importantes.
“Pessoalmente, me interessei sobre o que foi falado a respeito de manejo biológico, visando uma cafeicultura mais saudável e sustentável. Algo que estamos focados em nosso sítio. Além disso, é inspirador conhecer histórias de outras mulheres, pioneiras na produção de cafés especiais no Brasil. Que passaram a dedicar seus esforços nas suas propriedades. E hoje podem compartilhar conosco suas trajetórias”, afirma.
Desde já, Luciane comenta que os encontros do projeto são uma ótima oportunidade para a troca de ideias com outras produtoras.
“É importante mostrar que existem diversas mulheres engajadas e trabalhando não só na cafeicultura, mas no agro como um todo. Por vezes, elas não recebem o devido reconhecimento. E fico feliz em saber que a Cooxupé e a SMC se mobilizam para transformar essa realidade”, destaca.
Questões socioambientais
Segundo Natália Carr, gerente do departamento ESG da Cooxupé, o cuidado com as questões socioambientais está muito presente nas discussões atuais. Isso quando o assunto é cafeicultura. “É clara a importância de trazer aos cooperados e às cooperadas uma visão mais ampla do que acontece nos países consumidores e as expectativas deles em relação às nossas entregas”, informa.
Em sua fala durante o encontro do Donas do Café, Natália abordou as legislações da União Europeia. E como é preciso se adequar e ficar atento. “É preciso entender que as ações que tomamos no campo afetam diretamente a comercialização do nosso produto. E como ele será visto lá fora. Conversamos sobre questões como desmatamento zero, cuidados com a proteção do meio ambiente e condições trabalhistas. Já que a parte social também é de extrema importância”, detalha.
Em seguida, Natália complementa citando a importância da interação com as cooperadas. “É bom ver que elas chegam até nós para tirar dúvidas, fazer perguntas, dar exemplos de suas realidades. Isso ajuda até a nós, colaboradores. Com as demandas que elas nos trazem, conseguimos entender melhor o que precisamos pesquisar e compartilhar”, avisa.
Mensagens especiais
Primordialmente, Marisa White, da empresa Trabocca (EUA e Holanda), mandou uma mensagem especial para as produtoras. “Sinto que tenho sorte de fazer parte desse projeto com vocês e com a SMC. Ver mulheres apoiando umas às outras é incrível. Nossos clientes também adoram o projeto e a alta qualidade e consistência dos cafés que recebemos. Vejo um futuro brilhante para as mulheres do ramo do café”, fala.
Em seu vídeo, pois, apresentado durante o evento, Michaella, da Mercanta (EUA e Reino Unido), aproveita para agradecer. “Sinto que devemos expressar nossa gratidão a todas as produtoras integrantes do Donas do Café. Recebemos cafés excelentes através do projeto e estamos felizes em seguir apoiando suas iniciativas”, finaliza
Liderança feminina
A princípio, no mesmo dia do encontro, houve uma apresentação de Marisa Contreras, da Fazenda Capoeira (Areado). Antes de mais nada, sobre a liderança da mulher no cooperativismo e cadeia produtiva do café. Ou seja, ressaltando dados sobre o empreendedorismo feminino no Brasil e incentivos para gestão no campo.
Em suma, em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a SMC também participou do encontro das mulheres da Região Vulcânica. E, ainda, apresentou o projeto Donas do Café nos núcleos Cooxupé de Cabo Verde e Carmo do Rio Claro.
Sobre o projeto Donas do Café
Em primeiro lugar, os cafés especiais que levam o selo Donas do Café são identificados através do programa Especialíssimo. Para participar, a produtora deve seguir alguns critérios:
Desde já, ser cooperada Cooxupé, associada a uma matrícula ou vinculada ao portador(a) da matrícula por algum parentesco. E comercializar cafés especiais com a SMC;
Ser ativa nos processos que se dão na propriedade. Seja em quaisquer dessas áreas ou em todas elas. Tais como manejos culturais, colheita, pós-colheita, administração, financeiro, planejamento, marketing;
Por fim, participar dos encontros e workshops propostos pelo projeto. Além de ser uma oportunidade de troca de informação, também garante a presença ativa da produtora no mercado de cafés especiais.
Dessa forma, para garantir a bonificação anual, a propriedade deve estar em conformidade com as diretrizes do protocolo de sustentabilidade Gerações. Além de priorizar a fidelidade com a Cooxupé e a SMC. Nesse sentido, a matrícula/produtora deve obter 80% de fidelidade em entregas de café com a cooperativa. Essa fidelidade considera o grupo todo, caso haja matrículas ligadas umas às outras.
Em conclusão, para saber mais sobre o trabalho da SMC e o Donas do Café, acesse o site. E siga a empresa nas redes sociais pelo Instagram, clicando aqui.
Extraído do hub do café