Paulo Rubens diz que a Copasa cobra um preço alto na conta de água, mas não retribui em investimentos

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Monte Santo:-O presidente da Câmara Municipal de Monte Santo de Minas, vereador Paulo Rubens Coelho Donnabella, foto, no final da reunião ordinária da última segunda-feira, 6 de novembro, “desfilou um rosário” de criticas contra a Copasa, empresa concessionária de distribuição de água no município.
O presidente chamou de “chocante” o preço cobrado pelo consumo de água e pela manutenção dos encanamentos na cidade. De posse de duas contas de água, uma da Copasa e outra da Sabesp, empresa paulista, Paulo Rubens traçou um paralelo entre as duas salientando que enquanto a Copasa cobra R$7,95 o metro cúbico, pela Sabesp o valor é de R$2,46 o metro cúbico. “Vejam a diferença”, acentuou.
Disse que a Copasa em dezembro de 2016 cobrava R$3,90 o metro cúbico e que agora, em novembro de 2017, o valor do metro cúbico passou para R$7,95. “Aumento de mais de 100% em um ano. Porque esse aumento se os encanamentos, em sua maioria, são antigos”, esbravejou, dizendo ainda que “tem um boato de que existe encanamento de amianto que é proibido, pois é material extremamente cancerígeno”.
Paulo Rubens também atacou o serviço mal feito pelos funcionários da empresa quando abrem buracos nas vias públicas, para algum tipo de reparo. “As aberturas de valetas em ruas não são reconstruídas satisfatoriamente, ficando desregulados os níveis dessas ruas onde foram abertos os buracos. Ou seja, uma companhia que cobra um exagero no preço da água, mas não retribui em investimentos”, assinalou.
Denunciou ainda, que o contrato entre a Prefeitura e a Copasa venceu em 2013, e que esse contrato entre as partes foi assinado em 1983, pelo prefeito da época Carlos Paulino, com validade para 30 anos. Até agora o contrato não foi renovado, “então sem contrato, sem reclamações, sem vigilância da Prefeitura, deu no que deu”, desabafou.
“Um autentico assalto no bolso da população monte-santense. Torno a perguntar: porque a Copasa cobra R$7,95 o metro cúbico e a Sabesp (São Paulo) cobra R$2,46?”, indagou. Encerrou destacando que “vamos organizar um movimento, para que essa empresa pare de nos ludibriar. Estarei representando Monte Santo em Pouso Alegre em uma reunião dos presidentes das Câmaras do sul e sudoeste de Minas, sendo que uma das pautas é exatamente sobre a Copasa. A nossa briga apenas começou e esperamos que o prefeito nos ajude nessa luta, que é de toda a população”, finalizou.

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