MULHERES! JUNTAS SOMOS MILHÕES E MAIS FORTES

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Alvarina Gomes- Colunista

Enfrentar a desigualdade cotidiana vivida por todas as mulheres pelo mundo é uma bolha que precisa ser furada, viver uma sociedade pensada por homens e para homens só torna o compromisso das mulheres na busca pelo seu protagonismo uma bandeira cada vez mais unida e forte. A discriminação seja ela de forma estrutural, escancarada ou velada é um retrocesso nas sociedades.

O Mundo grita pela liberdade e protagonismo feminino, mulheres que buscam seus direitos de estudar, trabalhar, empreender, buscam o sonho de serem mães, esposas, como também se destacam nas discussões políticas e querem seguir em frente levando a bandeira de gênero e de igualdades.

Ao longo da história temos referência de muitas mulheres que protagonizaram e fizeram a diferença em suas épocas, cada qual com sua história e sua sensibilidade. Ser mulher é ter orgulho de quem você é. É também saber que mulher não é o sexo frágil e está longe que querer ser o sexo forte.

Ser mulher é não ter vergonha do seu corpo, cabelo, enfim é lutar por salários compatíveis com suas funções, ter liberdade de escolher o seu futuro tendo autonomia para definir e decidir o que é melhor para si.

A voz da mulher precisa ser ouvida e respeitada, não pode mais ser agredida, calada, ferida por esta sociedade camuflada, que mata e matou tantas mulheres lideranças feministas que foram caladas brutalmente por causa da sua voz que estava repercutindo e incomodando.

Pesquisas indicam que em se tratando de mercado de trabalho a mulher tem grandes desafios tanto quanto os negros. As desigualdades de raça e gênero deixam claro que é necessária e urgente políticas e estratégias para alterar o quadro atual da sociedade.

A Pandemia trouxe ainda mais desafios as mulheres, mães que com os filhos em casa tiveram que deixar seus empregos, ou seja diminuiu a renda familiar, outras tiveram que se desdobrar para trabalhar em sistemas de home office, outras ficaram viúvas e se viram em situação de recomeço, a inconstância e a incerteza do futuro foi um grande desafio para toda a sociedade, mas sem dúvida foi bem maior para as mulheres.

Neste mês da consciência negra, o Brasil precisa refletir sobre o tema, sobretudo ao que diz respeito as mulheres negras, mães, trabalhadoras e empreendedoras, mulheres de história, mulheres de luta, como dizia Mariele Franco:

O que é ser mulher? O que cada uma de nós já deixou de fazer ou fez com algum nível de dificuldade pela identidade de gênero, pelo fato de ser mulher? A pergunta não é retórica, ela é objetiva, é para refletirmos no dia a dia, no passo a passo de todas as mulheres, no conjunto da maioria da população, como se costuma falar, que infelizmente é subrrepresentada”.

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