Justiça decreta prisão preventiva de vereador de Arceburgo suspeito de homicídio

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“Zé das Pedras” deve ficar preso preventivo, segundo decisão do juiz da comarca de Monte Santo de Minas

Ex-presidente da Câmara de Arceburgo teve prisão temporária convertida por preventiva pela justiça de Monte Santo de Minas. (Foto: Reprodução – Redes Sociais) 

O justiça de Monte Santo de Minas converteu a prisão temporária do vereador José Geraldo de Almeida, o “Zé das Pedras”, em preventiva. A decisão do juiz Mateus Queiroz de Oliveira foi dada nessa terça-feira (13), a pedido da Polícia Civil. Zé das Pedras é apontado como um dos mandantes da morte do empresário Urias Neto, no dia 05 de Abril deste ano. Além do vereador, um outro envolvido no crime também teve a prisão preventiva decretada.

Na decisão, o magistrado justifica que “a prisão preventiva dos investigados também se revela importante para aplicação da lei penal e conveniência da instrução criminal, pois, se forem soltos, poderão empreender fuga do distrito da culpa e coagir testemunhas do processo. Outrossim, trata-se de delito hediondo, que foi cometido de forma bárbara e mediante paga ou promessa de recompensa, o que reforça a necessidade do acautelamento dos investigados.”

No dia 29 de maio a Câmara Municipal de Arceburgo aprovou a criação de uma Comissão Processante para analisar para analisar a cassação do mandato do Zé das Pedras (PSD). O pedido foi feito pela viúva da vítima, Jéssika Maria Mariano de Mello. A comissão é composta pelos vereadores Ademir Ferreira Nascimento, como Presidente; vereadora Simone Cristina de Araújo, como relatora; vereador Vitor Mariano Filho, como membro; e tem prazo de 90 dias para finalizar o trabalho de análise do pedido.

O crime

No dia 05 de abril deste ano, o empresário Urias Garcia de Souza Neto, de 36 anos, conhecido como “Neto da SEG”, foi morto em um bar na Wenceslau Braz, no centro de Arceburgo. Dois homens em um Chevrolet Onix chegaram no local e efetuaram os disparos. Os suspeitos fugiram em seguida.

Segundo as investigações, o crime teria sido cometido por causa de uma dívida de Urias com os dois investigados, com quem mantinha parcerias comerciais.

O Portal da Cidade entrou em contato com advogado de defesa de Zé das Pedras, mas ele abandonou o caso e até o momento não há nova defesa constituída.

Fonte: Portal da Cidade Guaxupé

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