Deputada Andréia de Jesus recebe carta com ofensas racistas e símbolo nazista

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Ela tem sido alvo de ameaças e xingamentos desde que defendeu a abertura de uma investigação sobre a ação policial que terminou com 26 mortos em Varginha, no Sul de Minas, em outubro passado.

Carta com ofensas racistas recebida pela deputada Andréia de Jesus —
Foto: Divulgação

A deputada estadual Andréia de Jesus (PT) recebeu uma carta em seu gabinete na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte, com ofensas racistas e símbolo nazista.

Na correspondência, a deputada é chamada de “macaca” e “amiga de bandido”. A carta ainda tem desenhos de caveira e suástica.

Andréia de Jesus disse que apresentou o material para a Polícia Legislativa. Ela também vai registrar um boletim de ocorrência e levar o caso para a Polícia Federal.

“Algo que a gente tem percebido é que as ameaças e a injúria racial vêm se reproduzindo, repetindo, a partir de um padrão (…) É uma tentativa de intimidar o nosso trabalho. tem imagem de caveira, a gente sabe que a caveira está associada ao Batalhão de Operações Policiais (Bope), mas a gente quer que a polícia investigue e que isso não aconteça com mais ninguém”, afirmou a deputada.

Deputada Andréia de Jesus — Foto: Redes sociais/Reprodução

A parlamentar tem sido alvo de ameaças desde que defendeu a abertura de uma investigação sobre a ação policial que terminou com 26 mortos em Varginha, no Sul de Minas Gerais, em outubro do ano passado.

Em novembro, ela recebeu uma mensagem dizendo: “Seu fim será como o de Marielle Franco”, em referência à vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 2018. Em março deste ano, Andréia recebeu uma nova ameaça.

Segundo ela, alguns autores já foram identificados pela Polícia Civil.

“Tirando as ameaças, que vieram de três pessoas, os 3.500 xingamentos estão ligados a injúria racial, crime considerado de menor potencial ofensivo, portanto essas pessoas cumprirão penas alternativas. Isso faz com que não impeça as pessoas de continuar praticando esses crimes”, disse Andréia.

Extraído do g1 Minas

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