Meu amigo, como isso foi acontecer comigo? Justo comigo! Eu, o cara mais metódico e ético de todos! Zeloso pela moral e os bons costumes.
Os meus amigos dizem que sempre faço todos os dias as mesmas coisas e do mesmo jeito. Até parece. Apenas gosto das coisas como elas são! O que há de mau nisso?
Então, foi a partir daí que tudo começou. Um dos meus amigos me desafiou a mudar o caminho que faço de forma rotineira para o trabalho durante uma semana. E eu caí na besteira de ouvi-lo.
No primeiro dia que mudei de caminho presenciei uma cena apavorante e irremediável. O que vi não há volta e não há como negar! Embora a luz da aurora ainda estivesse longe de brilhar, o que os meus olhos viram foi tão claro como a água que jorra da fonte.
Estava a virar a esquina da rua Sexta-feira 13, quando observei seus passos leves como a pluma indo sorrateiramente na direção daquele pobre coitado. Petrifiquei! A vítima não teve tempo para reação, já que o golpe foi tão veloz como um raio.
Por que fui mudar de caminho?! Se eu apenas queria chegar em paz no meu trabalho e comer com tranquilidade aquelas deliciosas pipocas feitas pela dona Rosa.
Agora, cá estou eu, vivendo esse grande dilema: conto ou não conto para a dona Rosa o que houve com seu filho? Se eu contar posso ser o próximo. Mas, se não contar, o peso na minha consciência não me deixará dormir à noite e nem mais degustar com deleite suas apetitosas pipoquinhas.
O que acha que devo fazer meu amigo? Contar ou não contar?
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