A FLOR AZUL!

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Ensinaram-nos o medo que se estremece e esconde

Diante do sopro tempestuoso da vida,

Que ora afaga as folhagens das árvores com brandura,

Ora arranca e arrasta alguns galhos com veemência.

Colocaram-nos à frente do precipício da dúvida,

Que alimenta o temor da insegurança que existe em cada ser.

Trouxeram para morar conosco a comparação

E ela segura de si trouxe a competição,

Que em vez de unir celebra e se diverte com a desunião.

Apresentaram-nos o significado de dissimulação…

Depois disso, a intriga sempre a espiar,

Vem nos questionar se existe alguém,

A quem se possa confiar.

Atrevida e mexeriqueira nos desafia a encontrar

Um amigo sincero a quem se possa revelar

Que por trás da máscara que disfarça

Existe um rosto e uma história adormecida,

Pronta para ser compartilhada,

A quem genuinamente se interessar.

No entanto, se esqueceram de dizer,

Que à beira do abismo o coração bate mais forte

E entre ventos fortes, chuvas e trovoadas,

Nasce uma linda e delicada flor,

Com folhas verde-musgo e pétalas azuis.

Alguns a chamam de coragem por sua força tão sutil.

Outros acreditam que seu nome é esperança,

Por habitar um lugar tão sofrido e permanecer intacta.

Mas, há aqueles que a veem como algo maior,

Como um símbolo de inspiração que revela

Que mais importante que chegar ao pódio

E fazer parte de um jogo individualista

É vencer a si mesmo a cada dia,

Se tornando melhor do que uma simples peça de um jogo.

Por isso, acreditam que o nome da flor que nasce à beira do abismo,

E que sem nenhuma dúvida é capaz de unir em seu tom,

Coragem, esperança e fé,

Só pode ser chamada de amor!

Mas, qual é o nome de sua flor?

por, Adriana Cristina de Araújo & Érica Aparecida Araújo

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