Itirapuã:- Passado o dia das crianças, tudo começa a cheirar panettones, uvas e cipreste. O comércio e as pessoas vislumbram, ainda que cedo demais, o Natal.
Assim que passarem as discussões políticas resultado do 2º turno das Eleições presidenciais, uma onde de amor ao próximo vai inundar, por míseros 60 dias aproximadamente, todas as relações do mundo… E essa “onda” se intensificará quando chegarmos em meados de dezembro. Entristece-me, particularmente, pensar que o “clima” de amor durará tão pouco… Entristece-me perceber que ele mal começou e já ameaça passar. Vivemos um tempo onde os sentimentos estão “suspensos” no ar, pois estamos agarrados fortemente em certezas, certezas que não temos, mas esperamos ter. Respiramos incerteza e insegurança como prenúncio de um tempo que virá, queiramos nós ou não.
Mas, se pudéssemos definir o futuro, o que faríamos pra isso?
Na verdade podemos… E faremos por medo ou por opção?
Agora, que Maria já estaria sentindo o peso do final de sua gravidez e sua barriga estaria linda anunciando a vida nova, que tal gestarmos em nós esperança e coragem? Que tal gestarmos em nós- por definitivo – o amor ao próximo mesmo que passe o Natal?
Que tal sorrisos e abraços mesmo fora do final de ano?
Está tudo em nossas mãos.