Café pode proteger contra doença de Parkinson, sugere estudo

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Segundo levantamento, pessoas que consumiam mais café tinham 40% menos probabilidade de desenvolver a doença eurodegenerativa

Primeiramente, a doença de Parkinson é uma condição degenerativa e progressiva. Ela caracteriza a diminuição da velocidade dos movimentos, tremores involuntários e rigidez muscular. De antemão, manter uma alimentação equilibrada e saudável é uma das formas de prevenção da doença. Agora, um estudo recente mostra que beber café também pode exercer um efeito protetor.

Antes de mais nada, a notícia é do CNN Brasil.

Novo estudo
Publicada na revista científica Neurology, a pesquisa mostrou que a cafeína pode ter uma ação neuroprotetora. Ou seja, que protege os neurônios contra o Parkinson. Este não é o primeiro estudo a encontrar uma ligação entre o café e a doença. Mas vai além das pesquisas anteriores na forma como analisa os biomarcadores da ingestão de cafeína anos antes do diagnóstico da doença de Parkinson.

Os pesquisadores analisaram dados de 184.024 indivíduos de seis países diferentes — Suécia, Reino Unido, Holanda, Alemanha, Espanha e Itália. Eles faziam parte de um estudo maior, chamado EPIC, que está em andamento para explorar a relação entre nutrição e doenças não transmissíveis. Ainda assim, os participantes investigados por cerca de 13 anos.

Doença de Parkinson
Nesse sentido, os casos com potencial de desenvolver Parkinson foram identificados por meio de registros médicos e validados por especialistas. Além disso, os pesquisadores dividiram o estudo em duas partes, incluindo o estudo com a coorte EPIC4PD e um estudo de caso-controle. Para cada caso identificao, foi selecionado uma pessoa que não desenvolveu a doença, para controle.

Aliás, os hábitos alimentares e estilo de vida foram avaliados por meio de um questionário. Nele, os participantes relataram o número de xícaras de café consumidas por mês, semana ou dia. Contudo, o consumo de diário de café foi medido em mililitros, utilizando os tamanhos típicos de xícaras de cada país envolvido no estudo. Além do mais, os participantes também preencheram questionários sobre estilo de vida, incluindo tabagismo e consumo de álcool, nível de escolaridade e atividade física.

Por fim, o estudo realizou uma análise dos níveis de metabólitos primários da cafeína. Ou seja, substâncias produzidas quando o corpo metaboliza a cafeína, como paraxantina e teofilina no sangue.

Quais foram os achados do estudo?
Desse modo, os participantes do estudo diagnosticados com Parkinson era 308 homes e 285 mulheres, respectivamente. De acordo com os pesquisadores, aqueles que tinham um maior consumo de café apresentaram um risco quase 40% menor de desenvolver Parkinson em comparação com aqueles que não consumiam.

Como esse é um estudo observacional, não é possível comprovar a relação de causa e efeito. No entanto, parece haver algo na cafeína e seus ingredientes que protege o cérebro das pessoas.

“O café é a bebida psicoativa mais consumida no mundo”, escrevem os pesquisadores. Desvendar a ação biológica da cafeína na doença de Parkinson não só traz implicações importantes para a saúde pública, mas também melhora a nossa compreensão da etiologia da doença de Parkinson e promove potenciais estratégias de prevenção”.

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Por: Hub do Café

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