O avanço das lideranças femininas na indústria do café no Brasil

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Segunda bebida mais consumida pelos brasileiros, o grão movimenta mercado gigante onde mulheres despontam como líderes em companhias globais

Vamos tomar um café? De antemão, você já deve ter ouvido essa frase hoje, quem sabe mais de uma vez ao longo do dia. De acordo com crença de uma das maiores empresas especializada em cafés e chás do mundo, a Jacobs Douwe Egberts (JDE), “é incrível o que acontece ao redor de uma xícara de café”. Principalmente no Brasil, em que a bebida é indiscutível preferência nacional. Sobretudo, a presença de lideranças femininas na indústria do café é uma realidade no país e no mundo.

Acima de tudo, em 2022, a JDE assinou o compromisso com os Princípios de Empoderamento Feminino da ONU. Aliás, o acordo tem como finalidade ajudar as empresas a avaliarem suas práticas, projetos e políticas relacionadas à equidade de gênero. Desde então, a companhia alcançou a marca de 32% de mulheres nas áreas de Operações. Ou seja, ultrapassando três pontos percentuais do índice de representatividade indicado pela ONU.

Primeiramente, a notícia foi publicada pela Isto É Mulher.

Importância do grão
A princípio, o café abre o dia do brasileiro, como observa a espanhola Susana Hernandez, diretora de marketing da JDE Brasil. “Os espanhóis chamam de desayuno e os americanos de breakfast. Mas, no Brasil, já vamos ao ponto. A primeira refeição do dia se chama mesmo café da manhã”, diz.

Desde já, Susana é uma das executivas na liderança dessa empresa que nasceu na Holanda há mais de 275 anos. E, hoje, está presente em mais de 100 países, sendo o Brasil um deles. Segundo pesquisa realizada pela JDE, o café é a segunda bebida mais consumida no país, ficando atrás apenas da água. O grão se consolidou como matéria de memória há muitas gerações.

Nesse sentido, o café é capaz de despertar lembranças de infância nos brasileiros. “E o cheirinho de café aos domingos, na casa dos avós?”, lembra Tina Cação, diretora de vendas da empresa. “Quando menina, queria crescer logo para experimentar a bebida junto com os adultos. Para nós, o café tem um aroma emocional, não é?”, pergunta.

Como exemplo de commodity, pois, o grão dispara no mercado brasileiro, maior produtor e exportador global do produto. Inclusive, o brasileiro é um dos maiores consumidores da bebida do mundo. Bem como em volume, como em variedade, incluindo café torrado e moído, solúvel, em cápsulas, entre outros.

Lideranças femininas na indústria do café
À frente da produção da JDE, Marisa Penteado é diretora de operações da empresa. Antes de mais nada, ela coordena a produção das cinco fábricas do grupo no Brasil. Isto é, nos estados da Bahia, São Paulo, Minas Gerais e Sergipe, precisando ajustar todas as etapas da produção. Desse modo, desde o recebimento da matéria-prima até a torrefação, moagem, embalagem e distribuição. Como também, a partir dos dados que recebe do mercado, das equipes de marketing e vendas.

“O mais importante é manter uma visão abrangente. Estar conectada ao negócio e a todos que estão envolvidos nessa cadeia, dos funcionários das fábricas às comunidades em torno delas, dos fornecedores aos consumidores”, explica.

Além disso, Marisa acredita que a liderança feminina na indústria de café seja capaz de estabelecer conexões fortes. Isso nos mais variados segmentos da empresa.

À primeira vista, com um portifólio de mais de 50 marcas em todo mundo, a JDE conta com várias linhas de destaques no Brasil. “Estamos comprometidos com a inclusão e a diversidade. Quando entrei na empresa, há 11 anos, o número de homens era muito maior do que o de mulheres nos cargos de liderança. Uma realidade que mudou completamente hoje em dia. Desde 2021, portanto, temos equilíbrio de gênero nas posições de liderança sênior da empresa”, garante Tina Cação.

Mercado premium
Em suma, as executivas acreditam que a “premiunização” do mercado de cafés será uma tendência significativa nos próximos anos. Ainda mais ao impulsionar a diversificação de categorias. Mostrando, desde já, como as preferências dos consumidores são aprimoradas para além do cafezinho tradicional.

Primordialmente, a equidade de gênero nas empresas se destaca como uma realidade cada vez mais presente. Desse modo, este é mais um passo em direção a um amanhã mais inclusivo e diverso. Por fim, o futuro do grão no Brasil, impulsionado pela liderança feminina, promete ser tão rico e robusto quanto a própria bebida.

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Por: Hub do Café

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