Última vez que o reservatório atingiu o atual nível é 765,17 metros foi em 2012.
Por EPTV 2 — Fama, MG
O Lago de Furnas atingiu o maior nível em 9 anos e está acima da cota mínima, a 762. Atualmente, o reservatório está com o nível 765,17, sendo que a última vez que atingiu volume semelhante para um mês de fevereiro foi em 2012.
Com o número atual, o Lago de Furnas está perto de atingir o nível 768, em que será possível chegar ao novo período chuvoso dentro da cota mínima.
Um dos defensores da cota mínima é o vice-presidente da Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago), Filipe Carielo, que também prefeito de Carmo do Rio Claro.
“A gente está quase chegando na 768 agora no período chuvoso, finalzinho do período chuvoso em março. E a gente precisa e tem o direito de se respeitar, durante todo o ano, essa cota mínima, para que a gente chegue novamente no início do período chuvoso, entre outubro e novembro deste ano, na cota 762. A cota 762 garante para a gente poder desfrutar desse patrimônio histórico e cultural, desse mar, dessa beleza natural que é a represa de Furnas”, falou.
Em setembro de 2020, a situação era crítica: 753,9 metros ou 13,76% de seu volume útil, sendo a pior marca para o período em 20 anos. Já a atual recuperação do lago foi possível pela quantidade de chuva que cai na região desde outubro, início do período de cheia.
Com o retorno do turismo no Lago de Furnas até mesmo uma casa flutuante voltou a navegar com tranquilidade. Com o nível abaixo como nos últimos tempos era impossível transitar pela área.
“A gente que tem como alvo principal o turismo, já que a represa ocupou muitas áreas que eram áreas produtivas, quando chega nesse ponto que a cota chegou a 765, é um ponto ideal para se navegar, com casas flutuantes, motos aquáticas, lanchas”, destacou o empresário Fernando Munhoz.
Há uma população de 1 milhão e meio de pessoas ao redor de furnas, segundo Relação Anual de Informações Sociais do Ministério da Economia e pelo menos 20 mil empregos formais diretos na área de turismo.
Extraído do g1 – Sul de Minas