O exemplo do funcionalismo público no combate à pandemia

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Artur Marques da Silva Filho

Neste momento em que a variante Ômicron causa nova onda de elevada transmissão da Covid-19 no Brasil e no mundo, é fundamental manter os cuidados preventivos. Assim, cabe seguir as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), protocolos científicos e orientação das autoridades da área, médicos e especialistas.

A vacinação é imprescindível para reduzir o contágio e/ou evitar sintomas mais graves. Em nosso país, cerca de 70% dos habitantes já tomaram todas as doses recomendadas. Mas, considerando que a população nacional é de 210 milhões, os 30% restantes representam 63 milhões de pessoas. É como se tivéssemos uma França inteira ainda desprotegida. Precisamos avançar.

A vacina é um alento de esperança contra a pandemia, preservação da vida e retomada plena das atividades econômicas. Por isso, independentemente da obrigatoriedade, a decisão de tomá-la é um ato de amor-próprio e respeito à saúde de familiares, amigos e colegas de trabalho. É uma atitude de cidadania transcendental à polarização política.

Também é necessário, com empenho e responsabilidade, manter os conhecidos protocolos sanitários para evitar a transmissão do novo coronavírus. Cabe lembrar que tais cuidados são igualmente eficazes contra o contágio pela gripe H3N2, causadora de outra epidemia que estamos enfrentando no Brasil.

Lavar sempre as mãos, desinfetá-las com álcool, evitar aglomerações e usar máscaras em ambientes públicos, escritórios e espaços de convivência são recomendações importantes dos especialistas e instituições de saúde. É prudente segui-las, pois ainda não vencemos o vírus.

O funcionalismo público tem sido um exemplo de resiliência e superação desde o início da pandemia em 2020. Os profissionais da saúde desdobram-se no atendimento hospitalar, nas unidades básicas e à vacinação. Professores mantiveram as aulas, enfrentando o desafio do ensino remoto, assim como o pessoal do Poder Judiciário, nas audiências virtuais. Destaque, ainda, para os órgãos de assistência social, policiais, bombeiros e outros serviços essenciais.

É importante que a sociedade entenda, reconheça e valorize o papel dos servidores públicos na luta dos brasileiros contra a pandemia. Do mesmo modo, cabe ao funcionalismo, até por coerência com o grande trabalho que tem realizado, dar um exemplo para a população. Vacinar-se, conscientizar as famílias sobre a necessidade de imunização, inclusive das crianças, adotar e divulgar os protocolos sanitários complementam e engrandecem ainda mais sua atuação neste momento ímpar da História.

Estamos difundindo de modo amplo todas essas boas práticas no âmbito da Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo (AFPESP). O propósito principal é defender a saúde dos nossos colaboradores e associados, nas várias unidades administrativas e de lazer.

Além disso, como a entidade é a maior do gênero na América Latina, acreditamos na sua capacidade de influência nos distintos segmentos do setor público. Mais do que nunca, é preciso somar forças, coragem, competência e determinação, numa corrente de solidariedade para ganharmos a guerra contra Covid-19!  

*Artur Marques da Silva Filho é desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, doutor em direito pela USP, livre-docente pela Unesp e professor da PUC-Campinas. É presidente da Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo (AFPESP) e membro da Comissão de Constituição e Justiça do Conselho Deliberativo da entidade.

Sobre a AFPESP
A Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo (AFPESP) é uma entidade sem fins lucrativos e direcionada ao bem-estar dos servidores civis estaduais, municipais e federais atuantes do território paulista. Fundada há nove décadas, é a maior instituição associativa da América Latina, com mais de 244 mil associados.
Está presente em mais de 30 cidades. Tem sede e subsede social no centro da capital paulista, 20 unidades de lazer com hospedagem em tradicionais cidades turísticas litorâneas, rurais e urbanas de São Paulo e Minas Gerais, além de 19 unidades regionais distribuídas estrategicamente no Estado de São Paulo.

Fonte: Ricardo Viveiros ﹠ Associados — Oficina de Comunicação – Simone Câmara — simone.alves@viveiros.com.br

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