Guaranésia:- Diante das várias denúncias sobre os serviços prestados pela Copasa em alguns municípios da região, o deputado Emidinho Madeira se reuniu, nesta terça-feira, na sede da empresa, em Belo Horizonte, com a presidente Sinara Meireles e os três diretores operacionais Frederico Delfino, Rômulo Perilli e Gilson Queiroz.
De acordo com o deputado as reclamações foram encaminhadas por vereadores das cidades de Alpinópolis, Carmo do Rio Claro, Nova Resende e Conceição da Aparecida e vão desde esclarecimentos sobre reparos em obras nas ruas onde a Copasa realiza trabalhos e as empresas terceirizadas não recuperam as vias, sistema de captação, capacidade dos mananciais e outorgas e melhoria na infraestrutura de abastecimento.
Porém, as reivindicações mais incisivas dizem respeito às taxas que estão sendo cobradas tanto no abastecimento de água como na captação e tratamento de esgoto. “Nós temos acompanhado de perto as diversas reclamações por parte dos moradores das cidades de Alpinópolis, que colocou a pouco tempo a estação de tratamento para funcionar, de Carmo do Rio Claro, Nova Resende e Conceição da Aparecida. Fizemos um convite ao diretor Frederico, que responde pela nossa região e ele prontamente se dispôs a visitar essas localidades para ver de perto o que está acontecendo. A gente espera uma solução porque quem está sofrendo com isso tudo é a população”, disse o deputado.
Em Alpinópolis a mudança começou a partir de janeiro de 2017, quando a Copasa passou a cobrar uma tarifa pela coleta e tratamento de esgoto no percentual de 90% do valor cobrado pelo fornecimento de água. O que muitos reclamam é que estão pagando por um serviço que não é oferecido. Segundo a Copasa informou durante a reunião com o deputado, existem diferentes maneiras de se cobrar. Podem acontecer de numa mesma rua as tarifas serem diferentes porque um morador pode ter seu esgoto captado e tratado e o outro não, devido a posição de cada residência. “A visita do diretor da empresa servirá exatamente para esclarecermos todas as dúvidas”, disse o deputado Emidinho Madeira.