Candidato do PSD ao governo de Minas recebeu uma Carta Compromisso com mecanismos de respaldo à classe trabalhadora
Das mãos de representantes dos servidores municipais, estaduais e federais que dão duro diariamente pelo bem-estar dos mineiros, o candidato ao governo de Minas Alexandre Kalil (PSD) recebeu, na noite desta segunda-feira (12 de setembro), uma Carta Compromisso. O documento estabelece um canal de diálogo com o candidato, apontando mecanismos de respaldo à classe trabalhadora, contrária aos desmontes que o governo Zema (NOVO) vem promovendo no Estado, com a política de privatização de serviços e desoneração de estruturas públicas.
O encontro com as lideranças sindicais de Minas lotou o Comitê Central Kalil e Lula, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. A Carta Compromisso é assinada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Pública Central do Servidor, Força Sindical, Intersindical – Central da Classe Trabalhadora, Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), dentre outros importantes movimentos que representam os servidores públicos. Eles são contrários, por exemplo, ao Regime de Recuperação Fiscal defendido pelo governo Zema, que também quer a privatização da Cemig, Copasa, da educação, saúde, ou seja, entregar o Estado à iniciativa privada.
Como prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil mostrou qual o verdadeiro papel de um “comandante” do servidor público. Viu de perto o esforço desses trabalhadores em momentos críticos, como na tempestade que devastou a cidade (em 2020) e na pandemia da Covid-19. “Gostaria de dar um depoimento sobre o meu sentimento do que é o serviço público. Pouca gente de fora do serviço público conhece o serviço público. Eu conheci. Nos piores momentos que eu tive como gestor. Você conhece os grandes soldados nos piores momentos”, disse o candidato do PSD.
que eu tive como gestor. Você conhece os grandes soldados nos piores momentos”, disse o candidato do PSD.
Soldados na batalha
Kalil esteve o tempo todo à frente da” tropa”. “Eu não fui para debaixo da mesa, tanto na tempestade quanto na pandemia, eu fui para a frente de guerra, eu fui comandar esses soldados. E comandei. É só o analfabeto que não sabe o que é o serviço público, é só o desinformado. A necessidade do serviço público, é só quem está na frente da batalha que sabe”, apontou.
A desinformação sobre o importante papel do servidor público permeia as políticas adotadas pelo governo Zema e seu partido NOVO, que quer entregar o Estado para o comando dos empresários. “Estamos sofrendo um desmonte inexplicável. Eu tinha muita dúvida se queriam privatizar tudo por maldade. Não, é por interesse. Não vão privatizar o metrô, vão entregar o metrô para empresários, vão entregar os Correios para empresários, como entregaram o Rodoanel para empresários. A visão, além de ignorante, além de desconhecimento, além de fragilidade, de falta de coração e falta de alma, ela não é privatista, ela é entreguista”, criticou o ex-prefeito de BH.
Para mudar esse cenário, o candidato do PSD conta com o apoio das lideranças sindicais, para levar a mensagem de que Kalil está alinhado com o ex-presidente Lula, é a voz de Lula em Minas Gerais. “Quarenta e nove por cento da população de Minas não sabe que Lula e Kalil caminham juntos. De quem sabe, eu tenho os votos de 91%”, afirmou.
O candidato a vice de Kalil, André Quintão (PT), destacou que o Comitê Central Kalil e Lula recebeu nesta segunda-feira o que há de melhor no mundo sindical progressista em Minas Gerais. E que essas lideranças apoiam o projeto para interromper os desmandos do atual governo. “Zema, desde o primeiro ano de mandato, adotou uma linha coerente com o que ele pensa, de Estado mínimo, de desmonte de política pública, de entrega do patrimônio público, de insensibilidade social. Ele tem uma filosofia de Estado mínimo e disse que quer implementar no próximo período. Então, cabe a nós impedir que o Zema continue fazendo isso com o povo de Minas Gerais, e Bolsonaro com o povo brasileiro”, afirmou Quintão.
Evitar a destruição
O vice-presidente da Pública Central do Servidor, Hugo René de Souza, apontou o papel das lideranças sindicais para virar o jogo. “Temos uma tarefa muito pesada, que é nós evitarmos a destruição total do Estado de Minas Gerais. Evitar a destruição do serviço público de Minas Gerais e, consequentemente, do servidor público de Minas Gerais. Temos que levar ao servidor que apoiar o que está aí é a mesma coisa que o dinossauro torcer pelo asteroide. É o fim do serviço e do servidor público”.
Silvania Morais Rosa, da Intersindical Central da Classe Trabalhadora, destacou que se trata de uma mobilização contra o governo da morte, uma corrente de esperança e aliança, pela vida de cada um que constrói essa nação, cotidianamente. “Fora Bolsonaro e fora Zema! Que sua candidatura, Kalil, com o apoio de vários partidos, de movimentos sindicais, ajude a construir, de fato, o futuro de alento, de retomada, de avanços, de esperança e de esperançar com o povo, o povo que tem fome, o povo que está na rua, que luta, o povo que faz sindicato todos os dias. Por emprego, direitos humanos, democracia, e sobretudo pela vida”.
Fonte: Imprensa Alexandre Kalil
Fotos: João Castilho / Coligação Juntos pelo Povo de Minas Gerais
