A prevenção da criminalidade que extrapole a repressão policial foi defendida por grupos de trabalho na quinta (8)
“Quando as pessoas pensam em segurança pública, elas pensam em polícia, mas precisamos falar também de prevenção”, disse Ana Lohany Silva, da Central de Acompanhamento de Penas e Medidas Alternativas (Ceapa). Foi para defender que ações nesse sentido estejam previstas no orçamento estadual para 2019 que ela esteve presente no último dia da discussão participativa da Revisão do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) 2016-2019, para o exercício 2019.
Uma das dificuldades, para Ana Lohany, é exatamente conseguir recursos para ações de segurança que vão além da repressão policial. O programa que ela representa, a Ceapa, é voltado para fiscalizar o cumprimento de medidas alternativas, como prestação de serviços à comunidade, e para ajudar as pessoas em situações vulneráveis a não voltarem a cometer delitos. Às vezes, como ela explica, é preciso ajudar a conseguir um emprego ou um tratamento para a dependência de drogas, por exemplo.
O trabalho é realizado a partir de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Segurança Pública e entidades da sociedade civil – Instituto Elo, no caso da Ceapa. Isso se dá por meio de um Termo de Cooperação, mas, como explicou Ana Lohany, o termo já foi rescindido e refeito três vezes nos últimos dois anos, o que gera instabilidade na oferta dos serviços.