Segundo o governador, déficit da previdência em Minas pode chegar a R$ 78 bilhões até 2022
O governador Romeu Zema avaliou positivamente a aprovação, na noite desta quarta-feira (10/7), em Brasília, a aprovação em primeiro turno do texto-base da reforma da previdência pela Câmara Federal. Zema defendeu ainda, que os Estados e municípios sejam incluídos na proposta, que ainda será analisada pelo Senado. Segundo ele, o déficit da previdência em Minas Gerais pode chegar a R$ 78 bilhões até o final de seu mandato, em 2022. O governador esteve em Brasília para acompanhar a votação do projeto e se reuniu com deputados e senadores mineiros.
“Fiquei extremamente satisfeito com o resultado, que demonstra claramente que nós, da classe política, estamos conscientes da nossa responsabilidade em relação ao futuro do Brasil. Esse sucesso (da votação) além do esperado sinaliza claramente que a proposta sendo enviada agora para o Senado terá grandes chances de incluir Estados e municípios, que é o nosso grande anseio. Eu lembro que esse ano, em Minas, nós teremos um déficit na previdência do Estado de R$ 18 bilhões. Durante o meu mandato, todo esse número será de R$ 78 bilhões. Então é algo insustentável para um Estado como Minas Gerais”, afirmou o governador nesta quinta-feira (11/7), em coletiva para a imprensa na Cidade Administrativa, após evento de formatura do Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd).
Ainda de acordo com o governador, a aprovação da medida irá permitir que o Estado comece o processo de equilíbrio de suas contas e retome o caminho do crescimento econômico. Zema destacou, ainda, que Minas tem conseguido avançar na geração de empregos do país. Nos cinco primeiros meses do ano foram criados mais de 75 mil postos de trabalho.
“A reforma virá em um momento muito adequado, porque ela vai reverter esse crescimento, ele tende a se estabilizar e até ter um recuo nos anos seguintes. Isso não elimina as medidas de austeridade que nós temos que tomar para tentarmos equilibrar, mas já é uma ajuda muito grande. Fico satisfeito que nestes seis primeiros meses do ano o Estado avançou melhor do que o Brasil na criação de empregos, no crescimento econômico. Estamos acima da média nacional e vamos continuar nos empenhando ao máximo para que o Estado venha a proporcionar aquilo que o povo mineiro mais quer: empregos”, finalizou.Crédito (foto): Marco Evangelista/Imprensa MG