Sim, falando desta forma poucos sabem que esta mulher tem seu nome cravado na história deste município desde primórdios do século XX. Iniciando nossa tira de prosa Margarida Ribeiro do Valle Alves, nada mais é que a grande Dona Sinhá. Filha do auspicioso cafeicultor Geraldo Ribeiro do Valle, irmã de Francisco de Paula Ribeiro e Eugênio Ribeiro do Valle. Em pesquisa concluímos que Dona Sinhá nasceu em 1.876 neste município e faleceu em 05 de julho de 1.949 em São Paulo, no Hospital Santa Catarina contando com 73 anos. Do primeiro matrimonio com Analdo Pereira da Silva Lima deixou os filhos Mário Ribeiro Lima, casado com Lourdes Ribeiro Lima, Aníbal Ribeiro Lima, casado com Amália Gomes Lima, Alcino Ribeiro Lima, casado com Vana Ribeiro Lima todos fazendeiros da localidade. De seu segundo matrimonio deixou Ofélia Alves Mestres casada com José Mestres, Alberto Alves Filho, casado com Lígia Martins Alves. Dona Sinhá foi sepultada na cidade de São Paulo. Neste pedaço de chão, muitos lugares levam o nome de Margarida Ribeiro do Valle Alves (Dona Sinhá), dentre eles citamos a Praça Central Dona Sinhá, Posto de Puericultura, Fábrica de Tecidos Santa Margarida, Loja Têxtil Dona Sinhá. Tamanho prestigio Margarida Ribeiro do Valle Alves, atingiu fazendo o bem ao próximo. Quanto mais pobre fosse a pessoa mais ela ajudava. Ainda moça tratava os semi libertados escravos de sua fazenda, como se fosse da família. O lema de Dona Sinhá em vida era “em minha casa sempre vai ter um pedaço de cobertor a quem tenha frio” Pesquisa: Jornal Monitor Mineiro.
Fonte: David Franco da Silva ESPAÇO MEMÓRIA.
