“Na crônica anterior havíamos prometido aos nossos possíveis leitores uma relação tanto circunstanciada quanto perfeita das pessoas preponderantes do nosso velho Monte Santo do ano da graça de 1.874…” – Continuação:
Alfaiate: José Eugênio da Apresentação – Carpinteiros: Alexandre da Costa Ramos, Joaquim Lopes e Joaquim Pinto do Espírito Santo – Ferreiros: Antonio Ferreira Rocha e Manuel Ferreira de Azevedo – Hotéis: Domiciano Rodrigues da Silva, José Caetano Vasco e José da Silva Neivas – Rancheiros: Domiciano Rodrigues da Silva e José Caetano Vasco – Sapateiros: Antonio José de Mesquita, Francisco Rodrigues da Silva, Ladislau Ferreira Lopes e Manoel Umbelino dos Santos – Tropeiros: João Barbosa de Castro, João Mauricio de Souza, Luís Xavier da Costa, Miguel Eugênio da Luz, Pedro José Gomes e Tomaz Ramos da Silva.
Eis o Monte Santo de 1.874 e os seus homens mais representativos, que fizeram a geração dos nossos avós, que engrandeceram a nossa terra e a tornaram rica e próspera. Não há melhor maneira de cultuar-se a memória desses lídimos construtores do progresso de Monte Santo senão exumado ao olvido a sua lembrança comovedora e tornando-a atual às jovens gerações de hoje. Aqui, pois, nasce um apelo a todos aqueles montessantenses que nos quiseram ajudar numa tentativa de reconstruir a história completa de nossa terra; se acharem entre esses venerandos nomes que apontei algum parente e tiverem noticias sobre eles mandem-nos para mim, que as coletarei e as devolverei, através destas colunas em crônicas historiográficas montessantenses. Ficarei aqui em são Paulo aguardando respostas ao meu apelo. De minha casa (Alameda Fernão Cardim, 401 em 17- XI-48.
Audax
Pesquisa: Maria Zelia
Matéria do Professor Carrato, transcrito do Jornal Nova Era, de 27 de Novembro de 1948.