Quando um Coração Silencia

🕊️ Um ano sem meu pai Luto, memória e o amor que permanece Na nova crônica, Fabio BISPO escreve com o coração aberto sobre o primeiro ano sem seu pai, José Benedito Guilherme. Em um texto íntimo e tocante, ele compartilha como a ausência silenciosa transformou a rotina da família e como a memória se tornou abrigo. Uma homenagem delicada à presença que permanece mesmo depois da partida. #PaiPresente #Luto #MemóriaAfetiva #Crônica #JFPNoticias #MonteSantodeMinas #Noticias #JoséBeneditoGuilherme #GratidãoEterna #FamíliaSempre

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Por Fabio BISPO

Faz um ano. Um ano desde que o coração do meu pai, o Sr. Guilherme da família, do lar, de Monte Santo de Minas, da vida — parou de bater.

E acredite: o mundo parou junto. Não foi só um silêncio físico. Foi o tipo de silêncio que muda o jeito que a casa respira.

A ausência dele não é barulhenta. É sutil. Está no café que não tem mais a mesma hora. No portão que não se abre como antes. Na poltrona da sala que continua ali, mas sem o corpo, sem o calor, sem os comentários sobre o jogo do Corinthians ou sobre a última do noticiário.

Ele era daqueles pais que marcam. Com presença, com convicção, com afeto. A voz dele era firme, mas sempre com um fundo de carinho. Um homem que amava conversar, rir, contar histórias — algumas repetidas, outras inventadas — e que sabia o valor de estar junto, mesmo em silêncio.

Na infância, ele era o meu porto. Na vida adulta, virou meu conselheiro. E agora, na ausência, virou memória — mas daquelas que abraçam. Me vejo dizendo frases que ele dizia, tendo reações que ele teria. O tempo passa e, sem querer, a gente vai se tornando aquilo que tanto admirou.

Nesse último ano, o luto tem sido um lugar onde a saudade e o amor moram juntos. Já entendi que saudade não tem cura — tem cuidado. Cuido da memória dele todos os dias. Com uma história que conto pra alguém, com um texto que escrevo, com a maneira como tento ser pai, irmão, tio ou amigo.

Ele não era homem de se fazer grande. Mas virou enorme em nós. Nos ensinou sobre dignidade, sobre humor mesmo nos dias difíceis, sobre a beleza de uma conversa bem dada. Ele era o tipo de homem que fazia da família o centro do mundo — e isso, hoje, é o que mais falta.

Mas também é o que mais ficou.

Obrigado, pai. Pela vida que nos deu e pela vida que deixou em nós.

Por Fabio BISPO, um filho em luto e gratidão.

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