Arceburgo:– O objetivo da visita foi verificar o trabalho realizado na Usina de Triagem e Compostagem da empresa SEG na cidade, sobre o processo de gerenciamento da destinação final dos resíduos domiciliares, que vão desde a produção de composto orgânico que é feito a partir de restos de alimentos e as vendas de materiais recicláveis.
A equipe da Prefeitura conheceu a logística do processo e conferiu de perto o sistema de triagem dos resíduos sólidos urbanos. Eles verificaram todo o processo de tratamento dado ao resíduo produzido na cidade, bem como, as formas de classificação e separação e o destino final.
A visita ao aterro foi sugerida pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, parceira e órgão fiscalizador das atividades da empresa.
A destinação adequada dos resíduos, capacitação dos agentes de triagem e conscientização ambiental da população, são as metas propostas da Prefeitura Municipal em parceria com a empresa SEG.
Antigamente, os resíduos urbanos e orgânicos, muitas vezes, eram descartados em lixões, ruas, rios e matas, poluindo o meio ambiente. Esse acúmulo de resíduos a céu aberto nos lixões favorecia o desenvolvimento de bactérias, vermes e fungos que causam doenças nos seres humanos. Favoreciam também, o desenvolvimento de insetos, ratos e outros animais que podem transmitir doenças aos homens.
Projetos semelhantes estão acontecendo na cidade de Guaranésia. A Prefeitura deste município também implementou a coleta e triagem do seu lixo doméstico com a SEG certificando a idoneidade funcional da empresa entre outros órgãos públicos.
O local da Usina de Triagem e Compostagem destino final da empresa SEG é licenciado pela Fundação do Meio Ambiente (FEAM/MG) e pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMAD), atendendo a legislação e garantindo segurança e qualidade na operação. A empresa também possui licenças ambientais também da FEAM, que a habilita, a destinação final de resíduos da construção civil.
O aterro possui um alqueire de extensão. Diariamente, há uma contenção no lixo, coberto por uma camada de terra, minimizando o mau cheiro e o impacto visual, além de evitar a proliferação de insetos e animais.
“O material depositado aqui depois da triagem é compactado e coberto, não existe acúmulo a céu aberto e a entrada é permitida somente para inspeções. Há um controle absoluto de pessoas e animais nesse local”, assegura Urias Garcia de Souza Neto, diretor administrativo da empresa. Ele acrescenta que a participação da população é necessária para que continue ou faça cada vez melhor a triagem dos resíduos no dia-a-dia da sua casa para que este aterro tenha operação longevidade melhor e maior.
Regularmente, são realizadas inspeções pelos técnicos sanitários e agentes da Policia Militar Florestal e da FEAM nas dependências do aterro, e nenhuma irregularidade foi constatada.
O trabalho desenvolvido pela SEG busca oferecer uma mudança de conceito com relação à destinação dos resíduos sólidos, conscientizando ambientalmente a população. É que apenas 28% do lixo doméstico coletado é reaproveitado, pois muitos resíduos que poderiam ser reciclados são descartados inadequadamente entre outros, comprometendo seu reaproveitamento. Para isso, uma campanha educativa será desenvolvida dentre em breve pela empresa em parceria com a Prefeitura.
Para Gilson Mello, a triagem do lixo incentiva a conscientização ambiental pois beneficia a todos preservando e protegendo o meio ambiente, com a destinação final dos resíduos ao aterro adequadamente.
A empresa segue empenhando e sem medir esforços para cumprir um serviço de triagem dos resíduos. “A idéia é aproveitar todo o material reciclável para diminuir o volume de utilização do aterro para que ele tenha tempo maior de uso e operação”, acrescentou Urias Garcia de Souza Neto.
Preocupada com a sustentabilidade do meio ambiente, e também por determinação dos órgãos ambientais, a empresa desenvolveu um significativo projeto de compensação ambiental com o plantio de mais de dez tipos de árvores nativas em torno do local.
Com 66 funcionários, a empresa SEG mantêm todos os seus implementos (caminhões e máquinas) com adesivos com o número da Central de Atendimento (35-3556-1891) para eventuais contatos dos arceburguenses para reclamações, informações e ou sugestões. Com isso, o grau de satisfação e de relacionamento também resulta em prestação de contas aos contribuintes arceburguenses.