Plantio de café ajuda na reabilitação de áreas mineradas

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Processo devolve ao produtor rural as áreas prontas para o desenvolvimento de atividades agrícolas e pecuárias após a extração da bauxita

Por Redação

O processo de reabilitação de áreas mineradas com o plantio de café, eucalipto, frutíferas e pastagens é reconhecido por devolver ao produtor rural suas áreas reabilitadas e prontas para o desenvolvimento de atividades agrícolas e pecuárias após a extração da bauxita.

Antes de mais nada, a técnica é realizada pela Companhia Brasileira de Alumínio (CBA). De antemão, a empresa mantém uma área experimental para desenvolvimento de estudos de viabilidade dessas práticas. Além de aplicação e monitoramento de bioindicadores e conservação hídrica, em parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV) desde 2008.

Visita

Para saber como realizam o procedimento, representantes de entidades mineiras visitaram o espaço. E também uma lavoura de café, que foi reabilitada pela CBA após a mineração, em São Sebastião da Vargem Alegre (MG).

Quem esteve no local foram o gerente do Sistema Faemg Senar em Viçosa, Marcos Reis, e o diretor do Sindicato dos Produtores Rurais de Simonésia, Francisco Rodrigues. Além da Agente de Desenvolvimento Rural da Associação dos Agricultores Familiares e Artesãos de Miraí (AGRIARTE), Zilda Marta Almeida.

Processos realizados

Desde já, o professor do Departamento de Solos da UFV, Ivo Ribeiro, e a engenheira florestal da CBA, Juliana Paiva, acompanharam a visita e explicaram os processos.

Antes de ir a campo, pois, o gerente das Unidades de Mineração da CBA na Zona da Mata, Christian Fonseca de Andrade, apresentou uma visão geral sobre a mineração na região. E sobre os trabalhos ambientais e de sustentabilidade realizados pela empresa.

Sobretudo, a CBA explicou que estrutura as pesquisas e os desenvolvimentos de tecnologia da mineração sustentável da empresa em três linhas, nessa parceria com a UFV.

São elas: Reabilitação Ambiental (Solos), Restauração Florestal (Florestas) e Conservação Hídrica (Hidrologia Florestal). A princípio, o trabalho vem impulsionando transformações positivas no setor mineral.

Áreas mineradas

Acima de tudo, o diretor do Sindicato dos Produtores Rurais de Simonésia (MG), Francisco Rodrigues, contou que a visita surgiu a partir de uma demanda da entidade.

Primordialmente, a mineração está em discussão no seu município e a entidade está em busca de informações sobre o tema e sua relação com o agronegócio, principalmente a cafeicultura.

Dessa forma, Francisco disse que conhecer o trabalho foi valioso para ampliar o debate junto aos cafeicultores de Simonésia.

“Estamos sempre lutando para buscar recursos, tecnologia e conhecimento que ajude o produtor rural. Ver as áreas mineradas já recuperadas, com lavouras bem tratadas e com perspectiva de alta produtividade foi excelente. E levarei esse conhecimento aos nossos produtores”, afirmou.

Legado

De acordo com o gerente das Unidades da CBA na Zona da Mata mineira, Christian Fonseca de Andrade, a visita do sindicato e do Sistema Faemg/Senar, em prol de levar para outras mineradoras a reabilitação ambiental com plantio de lavouras de café em áreas de bauxita exauridas, é um exemplo material dos benefícios da técnica. “A mineração sustentável é o nosso legado”, afirmou Andrade.

Ações conjuntas

Do mesmo modo, o gerente do Sistema Faemg/Senar em Viçosa, Marcos Reis, afirmou que a visita foi uma oportunidade de aproximação com a CBA. Ou seja, para conhecer sua atuação e possíveis demandas que a empresa tenha junto aos produtores rurais para planejar ações conjuntas, especialmente sobre áreas mineradas.

“Queremos interagir com a CBA para beneficiar esses produtores com cursos, programas especiais e com a nossa assistência técnica e gerencial”, explicou.

Por fim, as informações são do Sistema Faemg/Senar e o portal Café Point publicou a notícia.

Extraído do hub do café

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