BRASIL
Fim da discussão. Ontem, o plenário da Câmara rejeitou, em primeiro turno, a PEC do voto impresso. A matéria precisava de 308 votos, mas só teve 229.
A PEC determinava a impressão de cédulas físicas que o eleitor conferisse independente do meio usado para registrar o voto.
Os argumentos dos dois lados:
Bia Kicks, a autora da proposta, diz que sempre viu quebras de seguranças das urnas eletrônicas e que a PEC atenderia a quem quer transparência no processo eleitoral.
Por outro lado, o deputado Camilo Capiberibe, por exemplo, afirmou que a agenda é tóxica para a democracia.
Arthur Lira, presidente da Câmara, agradeceu ao plenário pelo comportamento democrático e espera que o assunto esteja definitivamente enterrado.
Ainda ontem, após uma auditoria inédita desde a implantação do atual sistema, o Tribunal de Contas da União concluiu que o voto eletrônico é seguro.
O que acontece agora? A proposta foi arquivada e sua tramitação foi encerrada. O formato atual de apuração, sem a cédula física, permanece. Next…
(Foto: Cleia Viana | Câmara dos Deputados)
Fonte: the news