Com o advento da internet a partir dos anos 90, as chamadas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) se expandiram exponencialmente, uma vez que o potencial de integração evoluiu de modo antes inimaginável. O resultado foi à criação de uma série de sistemas e plataformas que elevou a produtividade em diversos campos, inclusive na agricultura. Surge, então, a Agricultura 4.0, termo derivado da Indústria 4.0, que remete à digitalização dos processos de produção. Esse fenômeno vai além da simples mecanização do campo. As operações e decisões passam a ser orientadas com base em dados retirados do clima, da terra, da lavoura etc.
Além disso, os diversos dispositivos conectados e integrados permitem a automação dos processos. Isso está intimamente relacionado ao conceito de IoT (Internet of Things). Com isso, equipamentos e profissionais trabalham de modo conectado e otimizado.
Dentro dessa nova visão e com o uso das novas tecnologias digitais, a Agricultura 4.0 reúne 4 aspectos principais: gestão baseada em dados; produção a partir de novas ferramentas e técnicas; sustentabilidade e profissionalização.
A Agricultura 4.0 adota recursos computacionais de alto nível tecnológico, sensores, comunicação entre máquinas (M2M), nuvem, técnicas de análise e conectividade entre dispositivos móveis para gerar e processar um enorme volume de dados que servirão de base para a tomada de decisões.
Os métodos usados hoje lançam mão de equipamentos de agricultura de precisão, pesquisas e sistemas que orientam o gestor rural em suas decisões, além de otimizar as operações na lavoura.
As tecnologias disponíveis no mercado permitem que o produtor rural acompanhe em tempo real todo o processo produtivo, ainda que não esteja próximo à propriedade. Sensores, câmeras, drones e dispositivos de georreferenciamento garantem ao gestor total controle sobre as operações, facilitando a tomada de decisões, mesmo a distância.
Fonte: G1