Leiamos esta pergunta, ao mesmo tempo uma repreensão, de Jesus e Sua esclarecedora resposta, no Evangelho, segundo Lucas, 6:46 a 49:
46 Mas por que me chamais, Senhor, Senhor, e não fazeis o que Eu vos mando?
E fazer a vontade de Jesus é viver Seus ensinamentos de Amor e de Justiça, ao, por exemplo, cumprir o Seu Mandamento Novo: “Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos, se tiverdes o mesmo Amor uns pelos outros” (Boa Nova, segundo João, 13:34 e 35).
Prosseguindo no Evangelho, segundo Lucas, 6:46 a 49:
47 Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as põe em prática, Eu vos mostrarei a quem é semelhante.
48 É semelhante a um homem que edifica uma casa, à qual deu profundos alicerces e pôs o fundamento sobre a rocha; e, quando veio uma enchente, deu com ímpeto a inundação sobre aquela casa e não pôde movê-la, porque estava fundada sobre rocha.
49 Mas o que ouve e não pratica as minhas palavras é semelhante a um homem que constrói a sua casa sobre terra movediça, na qual bateu com violência a corrente do rio, e logo caiu; e foi grande a ruína daquela casa.
Rocha segura, inamovível — espiritual, moral e fisicamente, em qualquer tempo da História — é o Cristo de Deus, que é UM com o Pai (Evangelho, segundo João, 10:30), com o Seu Poder e Grande Glória (Boa Nova, consoante Mateus, 24:30). Ele os conquistou, de modo tenaz e obediente, mesmo diante da dor acerba, como naquela passagem terrível do Getsêmani — quando suou sangue —, da qual reiteramos quatro versículos:
41 [Jesus, no Monte das Oliveiras, após dizer aos Seus discípulos que orassem, para que não caíssem em tentação] apartou-se deles cerca de um tiro de pedra, e, pondo-se de joelhos, orava,
42 dizendo: Pai, se queres, afasta de mim este cálice; todavia, não se faça a minha vontade, mas somente a Tua.
43 Então, apareceu-Lhe um Anjo do Céu, que O confortava.
44 E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o Seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra (Evangelho, consoante Lucas, 22:41 a 44).
Uma Rocha especial
Não poderia, portanto, ser essa Rocha — citada na passagem evangélica, conforme os relatos de Lucas (6:46 a 49), que trata acerca do Fundamento Divino — apenas o resultado de agregados sólidos. Refere-se a uma Rocha, cuja origem provém dos Céus. Porque um mineral comum da Terra às vezes sucumbe aos eventos catastróficos, que também marcadamente sacudirão o Brasil, de acordo com o previsto por Alziro Zarur, em 1974, ao comentar a Segunda Chave Bíblica da Volta Triunfal de Jesus: “Guerras, terremotos, fomes e pestes em todo o mundo”, que transcrevi em As Profecias sem Mistério (1998):
Vêm ocorrendo alguns terríveis terremotos, como o que atingiu a Nicarágua (1972), que quase tirou Manágua do mapa; outro no Peru (1970); um na Colômbia (1970), que deixou muitos mortos e feridos. No Brasil, diziam que não existia esse perigo, porque aqui nunca houve vulcões, por exemplo. Porém, nosso país está cheio deles. Só que adormecidos, esperando algum fator que os dispare. (…) Mas nessa hora [no Tempo Final] vai ocorrer um terremoto sem precedentes, que abalará a estrutura planetária.
Todos esses sinais são apenas o começo real do Término dos Tempos. Quem o diz é Jesus: “Mas tudo isso é apenas o princípio das dores” (Evangelho, segundo Mateus, 24:8).
Certamente, Zarur referia-se à Grande Tribulação, anunciada pelo Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, no Evangelho, consoante Mateus, 24:21,
— como nunca houve, desde a criação do mundo, nem jamais se repetirá.
E mais: na Boa Nova, conforme Lucas, 21:10 e 11:
10 Então, Jesus lhes disse: Levantar-se-á nação contra nação, e reino contra reino;
11 e haverá grandes terremotos, pestes e fomes em vários lugares; acontecimentos terríveis e grandes sinais do céu.
Logo, como revela Zarur, o nosso Brasil também não ficará livre dessa catástrofe, mesmo tendo o seu território surgido na Era Primária.
José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com