Jesus veio à Terra realizar a maior revolução jamais vista, pois se concretiza na Alma. Nesta se encontra a geratriz da riqueza ou da miséria, da libertação ou da escravatura do ser. O Divino Mestre assina Nova Lei Áurea com a pena da Sabedoria e do Conhecimento Espiritual. Ele é o Grande Abolicionista, para além das segregações étnicas, sociais e culturais. Jesus afiançou que, se conhecermos a Verdade, claro que a Divina, ela nos tornará livres: “Conhecereis a Verdade [de Deus], e a Verdade [de Deus] vos libertará (Evangelho, segundo João, 8:32).
Nada em termos apenas materiais concederá ao cidadão a sua carta de alforria. Ninguém aprisiona a Alma de quem possui o coração espiritualmente livre. Gosto de me valer do exemplo do Gandhi(1869-1948), o libertador da Índia. Muitas cadeias pegou na luta pela independência do seu país. Que realizava, então, o velho Mahatma na frieza do cárcere? Escrevia, e suas páginas constituíram-se bandeiras libertárias não somente para o seu povo, como para outras nações.
Liberdade e Esperança são dois valores dos quais a criatura humana não pode abrir mão. Deve, contudo, saber honrar o primeiro para ser merecedora permanente do segundo.
Se Gandhi não ficou restrito às limitações que quiseram lhe impor, é mais do que necessário entender Jesus sem grilhões. Por ser Ele o Cristo Ecumênico, o Sublime Estadista, apresenta-se sem sectarismo, não estando confinado a qualquer corrente, por mais louvável que seja. Ele extrapola as paredes dos notáveis templos humanos e deve ser vivido nas ruas, isto é, Suas Extraordinárias Ideias habitando os lares, as universidades, as empresas, os parlamentos, tudo recebendo o Excelso Luzeiro de Sua respeitabilíssima Autoridade.
José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
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Serviço: Jesus, o Libertador Divino (Paiva Netto), 352 páginas. À venda nas principais livrarias ou pelo site www.PaivaNetto.com/livros.