Economista comenta a redução, pelo governo, do Índice Nacional de Preços ao Consumidor de 7,41% para 6,54%
Nesta quinta-feira (15), a Secretaria de Política Econômica
do Ministério da Economia baixou a estimativa oficial para o Índice Nacional de
Preços ao Consumidor (INPC) do ano — que, agora, passou de 7,41% para 6,54%.
Em outras palavras: como o INPC é a base da correção anual do salário mínimo —
e se esse aumento previsto se confirmar –, o reajuste do salário em 2022 será
menor do que antes se estimou.
“A projeção de inflação para esse ano recuou e, com isso, de fato, o reajuste
previsto para o salário mínimo também terá um impacto para baixo, uma vez que
este reajuste servirá para compensar as perdas inflacionárias”, diz o advogado
e economista Alessandro Azzoni. Segundo o especialista, a deflação foi
ocasionada pela queda no preço dos combustíveis — puxada pela queda do
petróleo no mercado internacional — e a alta de juros dos países europeus e
dos EUA, como tentativa de reduzir a inflação. “Isso demonstra o desaquecimento
da economia global”, resume Azzoni.
Fonte:
Alessandro Azzoni, advogado e economista, especialista em Direito
Ambiental, com atuação nas áreas Civil, Trabalhista e Tributária. É mestre em
Direito pela Universidade Nove de Julho, especializado em Direito Ambiental
Empresarial pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Graduado em direito
pela FMU. Bacharel em Ciências Econômicas pela FMU. Professor de Direito na
Universidade Nove de Julho (Uninove). É conselheiro deliberativo da Associação
Comercial de São Paulo (ACSP); coordenador do Núcleo de Estudos Socioambientais
da ACSP; conselheiro-membro do conselho de Política Urbana da ACSP; membro da
Comissão de Direito Ambiental OAB/SP.
Fonte: Bruna Mota Gouvêa Ferrão bruna.ferrao@m2comunicacao.com.br