Em uma vistoria feita pela Comissão de Saúde da Câmara de Passos ficou constatada a falta de alguns medicamentos que são disponibilizados de forma gratuita aos pacientes.
A farmácia básica de Passos (MG) está sem alguns medicamentos. Muitas pessoas contam com essa entrega gratuita para ajudar no tratamento de infecções e alergias, já que a despesa com os remédios não é nada baixa.
Em uma vistoria feita pela Comissão de Saúde da Câmara de Passos ficou constatada a falta de alguns medicamentos que são disponibilizados de forma gratuita aos pacientes.
Os remédios ficam na farmácia do Ambulatório São Lucas e são entregues depois da apresentação da receita médica.
“Infelizmente, muitos medicamentos não estão sendo encontrados. Como antibióticos. É preciso melhorar a comunicação entre PSF e farmácia básica, para o médico verificar qual medicamento tem na farmácia básica e que ele possa receitar”, disse o vereador Francisco Sena (Podemos), que é presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Passos.
Entre os remédios em falta estão os antibióticos amoxicilina + clavulanato de potássio em comprimido e xarope e azitromicina em xarope. O antialérgico loratadina também está na lista dos medicamentos em falta.
“O grande problema da falta desses medicamentos é ter um quadro infeccioso e ser preciso controlar a infecção, para evitar que o quadro evolua para um quadro mais grave. Quando há falta de um medicamento tão importante e tão utilizado, que uma eficácia comprovada, colocamos em risco o paciente”, falou o professor de farmacologia da UEMG, Gabriel Tavares do Vale.
Ainda segundo o professor da Universidade do Estado de Minas Gerais, a falta do medicamento atrapalha o tratamento, já que os pacientes precisam retornar ao médico para o especialista avaliar um novo remédio que seja compatível com a doença.
“A partir do momento que aquele o médico prescreveu, principalmente em questão de antibiótico, está em falta, é preciso ter o retorno médico para tentar substituir aquele medicamento, mas substituir por um antibiótico que tenha a mesma ação. Se aquele tipo de paciente é permitido fazer o uso do novo tratamento. Isso tem que ser avaliado pelo médico para ver se conseguir trocar por outra classe de medicamento. Quanto maior o tempo esperado pelo paciente, mas o quadro evolui”
Em nota, a Prefeitura de Passos disse que em relação aos antibióticos, recebeu uma carta do laboratório fabricante explicando que está em falta a matéria-prima usada na produção.
Já com relação ao outro medicamento, a prefeitura informou que já foi feita a compra e eles estão esperando a entrega.
Extraído do g1 Sul de Minas EPTV