Aumento ocorre enquanto agricultura brasileira caminha para safra recorde, segundo a Associação Nacional para Difusão de Adubos
Por Redação
A Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA) informa que as entregas de fertilizantes ao mercado brasileiro, em maio de 2023, foram de 3,96 milhões de toneladas. Assim, significando aumento de 21,9% em relação ao mesmo mês de 2022, quando o volume alcançou 3,25 milhões de toneladas.
Nesse sentido, no acumulado de janeiro a maio, registraram-se 14,84 milhões de toneladas. Ou seja, com crescimento de 1,5% ante as 14,62 milhões de toneladas do mesmo período de 2022.
Antes de mais nada, o Estado de Mato Grosso é líder nas entregas ao mercado e concentra o maior volume no período analisado (25,6%). Dessa forma, atingindo 3,80 milhões de toneladas. Em seguida, estão Paraná (1,83 milhão), Goiás (1,72 milhão), São Paulo (1,37 milhão). Além de Minas Gerais (1,24 milhão) e Rio Grande do Sul (1,13 milhão).
Entregas de fertilizantes
De acordo com a ANDA, a produção nacional de fertilizantes intermediários encerrou maio de 2023 com 465 mil toneladas. Representando queda de 32,5%. No acumulado de janeiro a maio, pois, foram 2,71 milhões de toneladas. Uma redução de 16,8% em relação ao mesmo período de 2022, quando produziram 3,25 milhões de toneladas.
Importação
Em suma, as importações de fertilizantes intermediários encerraram maio de 2023 com 3,20 milhões de toneladas. Representando, portanto, um crescimento de 2,7%. No acumulado de janeiro a maio, o total foi de 14,09 milhões de toneladas. Assim, indicando redução de 2,3% em relação ao mesmo período de 2022, quando foram importados 14,42 milhões de toneladas.
Em conclusão, no porto de Paranaguá, principal porta de entrada dos fertilizantes, ingressaram 3,66 milhões de toneladas. Uma redução de 19,5% em relação a 2022, quando desembarcaram 4,55 milhões de toneladas. O terminal representou, portanto, 26% do total importado.
Por fim, esses dados são do Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas do Estado de São Paulo (Siacesp) e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Extraído do hub do café