O jornal traz a notícia: Prédio de 24 andares é consumido pelas chamas e desaba perto do largo do Paissandu.
“Um arranha-céu de 24 andares ocupado por cerca de 150 famílias pegou fogo e desabou na madrugada de ontem, no Largo do Paissandu (centro de São Paulo).
Uma pessoa está desaparecida, mas bombeiros não descartam outras vítimas – 44 pessoas ainda não foram localizadas.
Vizinha, uma Igreja luterana de mais de 100 anos ficou praticamente destruída.
O incêndio teria começado no 5º andar, após suposta explosão. Com divisórias de madeira e muito lixo, o fogo se alastrou rapidamente. Duas horas depois, a estrutura veio abaixo.
Construído em 1966, o prédio a abrigou a Polícia Federal e o INSS.
Após a tragédia, a Prefeitura cadastrou 317 pessoas, que viviam ali.
Um inquérito que apurava a situação do edifício foi arquivado há apenas 45 dias. Segundo o MP, órgãos responsáveis apontaram que “Não havia risco concreto que demandasse interdição”.
O articulista, quando garoto, presenciou um incêndio na Rua Florêncio de Abreu, em um clube em que em pleno funcionamento, pegou fogo e morreram centenas de pessoas que ali se encontrava, divertindo-se. Eram impressionantes os restos do incêndio, com vários chinelos e roupas queimados.
Posteriormente, em 1974, o articulista também presenciou o incêndio do edifício JOELMA.
Impressionante, seres humanos se jogando lá de cima, sem a mínima expectativa de sobreviver.
Posteriormente, houve livros espíritas contando a vida espiritual dos que morreram neste edifício.
Sabe-se que, atendendo à lei divina de ação e reação, todos os que ali morreram estavam compensando débitos em anteriores reencarnações. É a tradicional lei que permite o resgate de débitos.
Somente assim, os espíritos encontram paz por saberem a remição de débitos anteriores. Ninguém foge a esta lei, que é inexorável.
Voltando ao episódio nefasto de ontem, quantos desencontros de responsabilidades dos poderes públicos municipal, estadual e federal, sendo este último o proprietário do imóvel.
De se destacar a presença praticamente indevida do Presidente Temer que, no mínimo, foi até ali para testar seu prestígio, e que ficou como não poderia deixar de ser, inteiramente desprestigiado. Este teste deve ter-lhe servido para não se candidatar à Presidência da República.
Fica aqui ainda a omissão de todos os governos responsáveis: municipal, estadual e federal.
Que os partidos que estes responsáveis representam tenham votação bastante diminuída nas próximas eleições.
Vamos nos valer agora do comentário do senador RENAN CALHEIROS, sobre a presença de o Presidente Temer no episódio: “Que tristeza”.
Fonte: CANTINHO MINEIRO
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