Cereal pode ser destinado a grãos, silagem e nutrição animal, mantendo bom retorno ao produtor por apresentar menor custo

Primeiramente, o sorgo se destaca por sua versatilidade e resiliência. A princípio, a cultura resiste melhor a condições adversas como seca e altas temperaturas, tornando-se alternativa viável para a agricultura em diversas regiões.
Ademais, o cereal pode ser destinado tanto à produção de grãos quanto de silagem e grão úmido. Por sua vez, apresenta menor custo de investimento e maior tolerância a doenças quando comparado ao milho safrinha.
Nesse sentido, a Cooxupé preparou um vídeo para explicar sobre a cultura do sorgo.
Sorgo
Segundo Jorge Luiz Campos, consultor técnico de novas culturas da Cooxupé, o sorgo é uma ótima oportunidade para quem busca reduzir custos e, ao mesmo tempo, obter uma boa receita de retorno. “O sorgo é mais resistente, mais tolerante a intempéries do que o milho safrinha. A versatilidade também, a possibilidade de fazer grãos, fazer silagem, fazer grão úmido com grão do sorgo. E também em questão de tolerância a algumas doenças e o menor custo de investimento”, aponta.
Conforme Jorge, o plantio do sorgo deve ocorrer entre fevereiro e março. No entanto, o atraso na semeadura aumenta o risco da ergot, doença que compromete o florescimento em períodos de baixa temperatura.
Além disso, a colheita acontece entre 120 e 130 dias após o plantio, o que garante ao produtor maior previsibilidade para o planejamento de safrinha.
Destino e mercado
De acordo com especialistas, o destino do sorgo é voltado, em sua maioria, à nutrição animal. Portanto, aves, suínos e bovinos consomem esse cereal como substituto estratégico ao milho.
Todavia, com o crescimento da demanda de milho pelo setor de etanol, o sorgo ganha espaço para suprir gargalos na alimentação animal.
Planejamento e manejo
Segundo Jorge Campos, o produtor deve planejar desde a escolha do híbrido até o método de adubação e aplicações ao longo do ciclo. Além disso, é essencial acompanhar o surgimento de pragas e doenças.
“No início do ciclo, o cuidado maior envolve insetos que podem comprometer o estande populacional. No período de florescimento, é necessária atenção redobrada a fungos oportunistas como fumagina e ergot”, relata o consultor técnico.
Opinião do cooperado
Por sua vez, Gustavo Vieira Ferreira, cooperado de Alfenas (MG), explica o motivo em optar pelo sorgo em 2025. “O atraso no plantio da soja e os altos custos de controle da cigarrinha do milho pesaram na decisão. Dentro do manejo, fiquei contente, porque o sorgo é uma cultura de condução melhor que o milho”, afirmou.
Apoio da Cooxupé
Por fim, Jorge Luiz Campos ressalta que a Cooxupé conta com equipe de especialistas para orientar os produtores interessados na cultura. “Oferecemos suporte desde a escolha e planejamento até o pós-colheita, para garantir bons resultados”, completou.
Em suma, o sorgo se consolida como alternativa estratégica para diversificação das lavouras, redução de custos e fortalecimento da nutrição animal no agronegócio.
Por: Hub do Café
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