Mesmo com o adiamento da Assembleia Geral Ordinária, por conta da pandemia do coronavírus, a Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé anunciou os resultados de 2019 auditados pela PwC Brasil, e com parecer do Conselho Fiscal da Cooxupé.
O faturamento foi de R$ 4,2 bilhões (em 2018 o valor foi de R$ 3,793 bi). Já o resultado operacional da Cooxupé alcançou R$ 160,7 milhões, considerando as atividades da cooperativa e da SMC Specialty Coffees.
No ano passado, a Cooxupé recebeu 5,1 milhões de sacas de café tipo arábica, embarcando 6,4 milhões para os mercados interno e externo. Somente para as exportações foram 5,4 milhões de sacas, atendendo mais de 50 países. Já a SMC Specialty Coffees – empresa controlada pela Cooxupé com atuação no mercado de cafés especiais – exportou mais de 85 mil sacas.
Ainda em 2019, os investimentos em ampliações, obras e reformas somaram mais de R$ 42 milhões.
À frente da presidência da Cooxupé, Carlos Augusto Rodrigues de Melo considerou como muito positivos e expressivos os resultados conquistados. “Conseguimos alcançar nossas metas mesmo em um ano em que o clima teve fundamental influência nas lavouras cafeeiras, gerando quebra de safra conforme discutimos no Fórum Café e Clima realizado pela Cooxupé em agosto passado. Em 2019, procuramos fortalecer ainda mais nosso relacionamento com os cooperados, desenvolvendo ações que os beneficiam ainda mais”, destaca o presidente. A Cooxupé tem atuação nas regiões do Sul de Minas, Cerrado Mineiro e média mogiana do estado de São Paulo. De acordo com a CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento), o volume de café recebido pela cooperativa em 2019 representa 15% da produção nacional de café arábica e 21% da produção de arábica do estado de Minas Gerais.