Conhecido como Marquinho do Cerrado, classificador mineiro fez a seleção do grão brasileiro vencedor do prêmio da illycaffè
Por Redação
O mineiro Marco Antônio de Castro coleciona uma vasta lista de prêmios por ter um talento especial. Ou seja: encontrar os melhores grãos do Brasil, capazes de serem estrelas em concursos internacionais. Conhecido como Marquinho do Cerrado, o classificador é considerado um “mago do café”. Isso por conta da sua atuação na análise de cafés especiais.
Em primeiro lugar, a reportagem é do Globo Rural.
Mago do café
Desde já, a última seleção do mago do café foi ganhadora do “Best of the Best”, na 8ª edição do Prêmio Internacional de Café Ernesto Illy. Antes de mais nada, a premiação aconteceu em novembro do ano passado, na sede da ONU, em Nova Iorque (EUA).
Acima de tudo, os grãos são da Fazenda São Mateus, da Guima Café. Isto é, empresa agrícola que o classificador assessora desde 2018. E que teve a oportunidade de participar do plantio do café que venceu a premiação. A propriedade, pois, fica em Varjão de Minas, no Cerrado Mineiro.
Produção
Em parceria com os cafeicultores, o mago do café e a equipe, sediada em Patrocínio (MG) e itinerante entre as fazendas, acompanham a produção. Portanto, desde a escolha das variedades a serem cultivadas até a comercialização.
Nesse sentido, Castro tem 20 anos de experiência e auxilia com técnicas de pós-colheita, classificação. E, ainda, na seleção dos melhores lotes para competição nos concursos de qualidade. Além de traçar perfis sensoriais para compradores brasileiros e internacionais.
Degustação às cegas
Dentre os cafés inscritos da safra 2022/23 no prêmio da illycaffè destacaram-se nove nacionalidades. São elas: Brasil, Costa Rica, El Salvador, Etiópia. Em seguida, Guatemala, Honduras, Índia. E, por fim, Nicarágua e Ruanda.
Na ocasião, a degustação foi às cegas e realizada por um júri independente. De acordo com o mago do café, o produto da Fazenda São Mateus tem diversas qualidades.
“O café é elegante, equilibrado, com notas de cana-de-açúcar, pêssego em calda, flor de laranjeira. Além de acidez cítrica e corpo cremoso com finalização longa doce marcante”, ressalta Marquinho.
Extraído do hub do café
