Chuvas de verão predominam na maior parte do Sudeste. Região Centro-Oeste com acumulados acima da média.
A previsão indica a passagem de 3 novas frentes frias pelo Sul do país neste mês de novembro de 2021. Estes sistemas vão influenciar na formação de corredores de umidade e consequentemente nas chuvas constantes e volumosas entre o norte de São Paulo, Triângulo Mineiro, oeste e centro de Minas Gerais, norte do Rio De Janeiro, no sul de Goiás, na metade norte de Mato Grosso do Sul, pelo Mato Grosso, extremo sudoeste da Bahia e centro do Tocantins. Na metade sul do país, a chuva ficará abaixo da média, com precipitações irregulares.
Confira abaixo a previsão completa por Região!
Região Sul
O mês de novembro será marcado por chuvas irregulares na Região. A tendência mostra que a frentes frias que se formarem na costa da Argentina e Uruguai, vão passam rapidamente sobre a Região Sul, trazendo chuvas mal distribuídas pelos três estados, por isso, os acumulados mensais devem ficar abaixo da média em praticamente todas as áreas.
Devido à pouca chuva, as temperaturas devem ficar acima da média, ou seja, mais quente que o normal para o mês, especialmente no estado do Rio Grande do Sul. Já no norte e leste do Paraná e no leste de Santa Catarina, as temperaturas ficam dentro a ligeiramente abaixo da média.
Região Sudeste
As chuvas de verão vão predominar na maior parte da Região. Entre o norte de São Paulo e o oeste de Minas Gerais, a chuva deve ser frequente e volumosa, com acumulados acima da média histórica. Nas demais áreas, as pancadas de chuva serão isoladas e pontuais com e os acumulados que vão ficar abaixo da média para o período.
A chuva fica abaixo da média em áreas do centro-sul do estado de São Paulo, e o motivo é o resfriamento das águas do Oceano Pacífico equatorial – caracterizado pela La Niña – e do aquecimento das águas do Oceano Atlântico Sul próximo à costa do Sudeste, entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo.
Com a La Niña, as áreas do centro-sul do país, incluindo os 3 estados do Sul e parte de Mato Grosso do Sul e São Paulo ficam com chuva irregular ao longo do mês.
Além disso, com o aquecimento da costa do Sudeste, as frentes frias vão passar rápido pelo Sul do país, ficando estacionadas por mais tempo sobre a Região Sudeste, mantendo a canalização do fluxo de umidade do interior do país direcionados para o norte de São Paulo e o Triângulo Mineiro, pegando parte da Zona da Mata de Minas e uma pequena parte do Rio de Janeiro, entre o litoral e região serrana do estado.
Região Centro-Oeste
O mês de novembro será marcado por chuvas mais regulares e com acumulados acima da média, principalmente no centro, oeste e sul de Mato Grosso, sul de Goiás e norte de Mato Grosso do Sul. Novembro será mais chuvoso e com temperaturas ligeiramente abaixo da média, por conta da presença maior de nebulosidade.
Na Região Centro-Oeste, esta sequência de dias consecutivos de chuva e predomínio de céu nublado é chamada de “invernada”.
Atenção para o risco de invernada em novembro, onde há um período de 4 dias ou mais com tempo fechado, e temperaturas baixas para a estação do ano!
Vale reforçar que na segunda semana e no início da terceira semana de novembro, as chuvas ficam mais intensas e abrangentes pelo estado do Mato Grosso, e nestes períodos previstos há condições para a invernada especialmente nas faixas centrais, sul, leste e norte estado, precisamente.
Os fluxos de umidade da Amazônia vão favorecer a ocorrência de vários dias de chuva forte entre o norte de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e no Distrito Federal. Nestas áreas o total mensal deve ficar acima da média!
A chuva fica abaixo da média, por conta de chuvas um pouco irregulares (mas não significa a ausência da chuva) em áreas do extremo leste de Mato Grosso, norte de Goiás e na metade sul de Mato Grosso do Sul.
Região Nordeste
O mês de novembro será marcado por chuva volumosa e acumulados acima da média, entre o Maranhão, extremo sudoeste e leste da Bahia e centro-norte Piauí. No restante da Região, também chove, mas a frequência é menor e os acumulados devem ficar mais próximos da média. Por outro lado, no interior da Bahia e no sul do Piauí, a chuva fica ainda abaixo da média. O calor persiste ao longo do mês por todas as áreas do Nordeste do Brasil.
Região Norte
Com a influência da La Niña, a circulação atmosférica favorecerá a formação de chuva frequente e volumosa em toda a Região, com precipitações acima da sua média. O tempo fica abafado, com temperatura ligeiramente abaixo da média na metade sul da Região, como Acre, Rondônia e sul do Amazonas, e acima da média no norte do Pará, em Roraima e no Amapá.
Sobre a Climatempo
Com solidez de 30 anos de mercado e fornecendo assessoria meteorológica de qualidade para segmentos estratégicos, a Climatempo é sinônimo de inovação. Foi a primeira empresa privada a oferecer análises customizadas para diversos setores do mercado, boletins informativos para meios de comunicação, canal 24 horas nas principais operadoras de TV por assinatura e posicionamento digital consolidado com website e aplicativos, que juntos somam 20 milhões de usuários mensais.
Em 2015, investiu na instalação do LABS Climatempo, no Parque Tecnológico de
São José dos Campos (SP), que atua na pesquisa e desenvolvimento de soluções
para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia,
comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e
cidades inteligentes. Em 2019, a Climatempo passou a fazer parte do grupo
norueguês StormGeo, líder global em inteligência meteorológica e soluções para
suporte à decisão, e dois anos depois, em 2021, uniu-se à Somar Meteorologia,
formando a maior companhia do setor na América do Sul. A fusão das duas
empresas impulsiona a Climatempo a ser protagonista global de fornecimento de
dados e soluções para os setores produtivos do Brasil e demais países da
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O Grupo Climatempo segue presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 35 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.
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