Se você é livre para pensar, verificar-se-á que é muito diferente de ser escravo dos pensamentos. Em nossa mente, ser livre é libertar o imaginário, inovar, ousar e propor novas ideias. É encantar nossos alunos, impactar nossos filhos e surpreender quem escolhemos para dividir nossa história. É dizer palavras nunca ditas e ter comportamentos inesperados. Por exemplo, para quem amamos, dizer “Obrigado por existir”; para quem acabou de nos decepcionar, “Apesar de ter me frustrado, eu aposto que você vai brilhar”.
Ser escravo da pressa do pensamento acelerado, ao contrário, é não ter defesa contra o pessimismo, o conformismo, a autopiedade, o autoabandono, a autopunição, o sentimento de culpa, a agitação mental. É ser asfixiado por dentro e não reagir. É ser aterrorizado em sua própria mente e ficar calado. Para nos libertar desses cárceres, precisamos desenvolver uma genialidade não genética.
Quando um ser humano aprende a se colocar no lugar do outro e a expor, não impor, suas ideias, ele se torna um gênio na empatia. Quando aprende a ter resiliência, torna-se um gênio em sua capacidade de trabalhar perdas. Quando decide ser livre e transformar o caos em oportunidade para crescer, torna-se um gênio em inovação e criatividade.
Nada coloca tanto combustível no mal do século, na ansiedade gerado pelo pensar aceleradamente, do que sofrer pelo que ainda não aconteceu. Ora, nosso eu deve pensar no amanhã apenas para sonhar e desenvolver estratégias para suportar desafios e dificuldades. Mas, infelizmente, muitos se assombram com o futuro. Sabotam sua qualidade de vida no presente.
Muitos são ótimos para criticar os outros, não deixam nada passar em branco, a ponto de se tornarem difíceis de suportar, porém são incapazes de fazer uma autocrítica. São candidatos a deuses, possuem um eu engessado, jamais questionam sua rigidez, sua mente agitada ou seus pensamentos mórbidos.