Patrocínio Paulista:- O texto dessa edição foi escrito com um carinho especial. Foi escrito para as mães que, escolhidas cuidadosamente, receberam seus filhos com deficiência, não com menos amor, mas com uma garra, que faz dessas mulheres seres especiais.
Em conversa com algumas mães de crianças com as mais variadas deficiências ou síndromes, ouvi relatos de como é ter um filho com deficiência. As histórias são bem parecidas, quanto à expectativa criada pela mulher antes de se tornar mãe. A escolha por se tornar mãe tem várias razões. Pode ser uma vontade enorme da mulher, do marido ou até mesmo uma “imposição” da sociedade, de que a mulher nasceu para ser mãe. Durante toda a gestação, a mulher se prepara para receber seu filho. Decora o quarto, faz chá de bebê, fralda, lava roupinhas e tudo mais o que puder. Até que o tão esperado dia chega, e junto com ele a notícia de a criança é deficiente. Susto, desespero, medo, angústia. Esses são os sentimentos que assombram essa mãe até que ela consiga entender o que está acontecendo. As dúvidas são as mesmas: meu filho vai andar? Vai falar? Quais serão as dificuldades que enfrentaremos? Como os outros vão olhar para ele? Mas à medida que essas dúvidas vão se calando, dá lugar a um amor inexplicável, um cuidado incessante. Nesse momento muitas mães viram verdadeiras leoas, para lutar pelos direitos dos filhos e fazer com que tenham o melhor desenvolvimento possível.
E quanto aprendizado… Aprende-se que é preciso dar valor à vida, que muitas coisas que tinham uma importância excessiva, talvez nem sejam lembradas. Durante muito tempo, pessoas com deficiência foram chamadas de “especiais”, mas especiais mesmo são essas mães que acolhem seu filho com o maior amor do mundo. Feliz dia das mães