Geralmente quando escrevemos uma coluna para um número maior de pessoas temos a tendência de sermos muito otimista para, inclusive, levantar até nosso astral. Mas 2018 começou impossível:
– Nosso presidente deu o golpe na presidenta anterior e agora aplica golpes na população em troca de votos para as reformas, que o país necessita não só do jeito e da maneira necessária, mas da maneira que facilita a corrupção de muitos envolvidos com o poder.
– A reforma da previdência está um caos de troca de ofertas. A reforma da educação fere a constituição no que se refere a educação compulsória e gratuita até os 14 anos. Agora? De que jeito pobre vai colocar filho na escola pagando até pela educação infantil?
– Estou em 2018 não otimista, mas com uma grande dose de desesperança. Como combater a corrupção alastrada em nosso país? Como colocar crédito nas resoluções políticas e financeiras?
– Nossa sorte é que nosso município está em uma onda correta e de paz, mas, temos que ter uma reação em termos de país. Fico analisando e percebendo que a crise não se instalou à minha volta. Parece que todos estão nadando em dinheiro. Aqui e nas cidades vizinhas apesar do IPVA, mensalidades escolares, IPTU, não há uma vaga para carro estacionar. Parece que quanto mais cara a gasolina se torna mais atrativa e saborosa ela fica.
– Atitudes comuns devem ser tomadas talvez como a vida dos girassóis. Que eles procuram a luz do sol todos sabe. O que eu não sabia é que em dias nublados eles se viram uns para os outros buscando a energia em cada um. Não ficam murchinhos, nem de cabeça baixa… olham uns para os outros… erguidos, lindos. É a natureza nos ensinando. Se não temos o sol todos os dias, temos uns aos outros. E então?
– Este também é um ano para manifestarmos girassóis. É ano de elição. Que ela venha de forma com escolhas conscientes e nós juntos. Que a união instale luz do sol na desesperança. Que possamos contar uns com os outros.
Obs.: Pessoal esqueci de 2 detalhes de 2018 – Vai começar o Big Brother (Nossa) – O bairro Magnólia à noite parece um canil a céu aberto. – Ainda bem que a Feirinha do sábado no Jardim Velho continua firme.