Itirapuã:- Numa semana “estranha”, o que vimos?
Em primeiro lugar, vimos interesses em conflito, pessoas se digladiarem pessoalmente e virtualmente, o sagrado profanado e principalmente, mentiras contadas como verdades, e verdades escondidas a qualquer custo. Por qual motivo? Jamais entenderemos… O ser humano, corrompido por Eva, por Caim, por Judas, pela igreja medieval, pela inquisição, por Luthero, pela caça as bruxas, por Hitler, por Lenin, pela segregação racial, pela Fada do Dente ou pelo Bicho Papão, perdeu a noção da realidade humana, do sermos irmãos e da caridade, e escolheu lutar, matar ou morrer pelo Poder. Poder este que não me vale de nada diante da morte. Poder este que não me livra de um câncer, nem leva minha alma para luz quando de novo eu for pó. Esquecemo-nos que já vivemos o nosso céu e inferno, e que só levaremos nas gavetas de nossos caixões o bem que fizermos aos outros. Martin Luther King, Santa Madre Teresa de Calcutá, Alexandre O Grande, Che Guevara… Seres humanos que cometeram erros e acertos. O que os diferencia? A maneira como enfrentaram o limite! As intenções veladas e silenciosas, que exibiram o caráter de cada um, moldado a partir da guerra interna, guerra essa que enfrentamos todos os dias dentro de cada um nós. Sérgio Moro não julgou e nem condenou nenhum deles… Mas a própria história o fez. Diante dos feitos, conquistas, derrotas, pecados, e milagres atribuídos a cada um, a história se reescreveu por si só. E o tempo os transformou… Em Santos ou Demônios, o que eram proporcionalmente… O que somos, conforme nossas atitudes. O que aprendemos?
Que as pessoas não leem, porém falam, não questionam, mas acusam, não entendem, contudo julgam. Que é preciso ler mais, perguntarmos mais, estudarmos mais, entendermos mais… Que o remédio, a solução e a maior demonstração de respeito diante da Política atual ou da politicagem habitual, para mantermos a sanidade e as amizades chamam-se: silêncio.
