Itirapuã:– O ano começa com aquele desejo solene de “paz no coração”.
Quanto mais o tempo passa mais eu quero ter paz, e estar em paz!
Não quero aquela paz boba… solitária… aquele tipo de paz de “engolir sapos”.
Não!
Eu quero uma paz honesta, daquelas que já esvaziou o coração, que falou a verdade, que disse não quando quis dizer não, e sim quando quis dizer sim!
Quero aquela paz de quem deita no sofá depois de fazer uma faxina completa, depois de entregar um trabalho complicado… quero aquela paz de quem beijou alguém que queria beijar a muito tempo, que vomitou o desaforo e pediu perdão e depois perdoou e foi perdoado.
Quero aquela paz de quem dorme, certo de que os olhos de alguém que me ama, me vigiam… ali do lado na cama, no quarto ao lado ou lá do céu.
Quero paz de dentro para fora, não quero, paz de sorriso amarelado, paz morna.
Quero a paz de estar feliz sendo quem sou!
Que a paz seja a realidade dos nossos lares, dos nossos trabalhos, nos nossos templos. Que a paz seja uma constante, perfume na primavera, brisa quente no verão, chá e abraço no inverno. Que a paz seja minha. Mas antes de tudo, seja sua também.