Colunistas | Camilla Barato de Melo | Coragem! Venha o que vier…

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Camilla Barato de Melo

 

Itirapuã:- Entramos em Outubro, recebidos por uma chuva fina, que, para muitos representa “a salvação da lavoura”, para uns no seu real sentido, para outros por que representa uma considerável melhora na saúde.

Estamos sempre numa busca incessante de sanar problemas, curar feridas e enxergar milagres, e nesta caminhada, algumas vezes terceirizamos a responsabilidade procurando um “herói”, esquecendo que somos nós que temos “super poderes”.

Estamos a apenas uma semana das eleições presidenciais. Depois de um tempo conturbado, teremos a chance real de mudar absolutamente tudo.
Somos aproximadamente 208 Milhões de brasileiros segundo o IBGE. O meu voto influenciará a vida de aproximadamente 208 Milhões de pessoas. Sim! O MEU voto. E o SEU também. Não tem como uma coisa assim não ter peso na vida da gente. Para pessoas como eu que acreditam em Deus e professam a fé (no meu caso a Fé Católica), me comove profundamente pensar que aquele a quem elegermos determinará no futuro não só das minhas filhas, mas de milhões de crianças nas mais diversas realidades econômicas. Você sabe a dor da fome? Você conhece a dor do abandono? Você conhece o medo? Você conhece dor da injustiça? Você conhece a dor?

Nossas batalhas internas são só nossas, mas o “mundo” que queremos é uma luta de todos.

Vivenciamos uma corrida presidencial aterrorizante. As pessoas se acharam no direito de ofender umas as outras com tamanha naturalidade que nos fez, por instantes, vítimas e agressores em estado de igualdade. A paz foi absorvida por discussões acaloradas em todas as esferas, o sagrado profanado, os direitos questionados e por fim, o ser humano, acuado, ou tornou-se a criatura mais chata do planeta ou fingiu demência para sua própria proteção. Seria este o mundo que realmente desejamos? Será que eu desejo que, num futuro próximo, a escola seja um empecilho na “educação” dos nossos filhos? (E, sem o respaldo que ela merece já está começando a ser…) Será que eu desejo um povo dividido? Será que como eu me vejo deve pesar mais do que o ser humano que eu sou? Será que eu desejo que aqueles que nos ferem, roubam, enganam e ludibriam sejam tratados com o “respeito” que eles não têm pela minha família?

Desejo – do mais profundo do meu coração – que cada coisa tenha a importância do seu devido lugar. Que a família seja respeitada da sua singularidade, que a Educação seja primordial, que a saúde seja eficiente e acolhedora, que corrupção seja uma palavra no dicionário e uma triste página nos livros de história, que a Polícia seja respeitada, respeitosa, amparada e preparada, que a economia, deste país rico em todos os sentidos, tenha como prioridade o NOSSO povo, que a Fé de cada um seja amplamente respeitada, que os direitos sejam amplamente defendidos e, que a gente não se esqueça que estamos “emprestando” uma vaga de emprego e nós é que estamos no comando, por fim, que o SER HUMANO, este que sente fome, frio, dor e medo, seja a PRIORIDADE, e que não nos falte coragem para lutar por isso, “ venha o que vier.”

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