BRASIL
Você sabe a eficácia de alguma vacina que já tomou na vida? Foi divulgada a eficácia oficial da vacina da Coronavac, a vacina produzida pelo Instituto Butantan, que foi motivo de polêmica desde quando foi apresentada ao mundo pelo governo de São Paulo. Vamos fazer um raio-x completo hoje.
Talvez você não se lembre, mas, no ano passado, Dória disse que a vacinação seria obrigatória para os paulistas, enquanto Bolsonaro rebateu. Parece que deu azar e, até hoje, a Coronavac ainda é alvo de muitas críticas, especialmente depois de ontem.
Ontem, o Instituto Butantan detalhou que a vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e produzida em SP possui eficácia geral de 50,38% contra a COVID-19. Mas o que isso significa e por que gerou tanto alvoroço?
Vamos lá. Isso significa que, estatisticamente, temos 50,38% menos risco de contrair o coronavírus depois de vacinados com a Coronavac. Simples assim. Mas calma… Isso não é tudo. Os dados dos testes não acabam aqui.
Preste bastante atenção… Por mais que a eficácia global seja de aproximadamente 50,4%, depois de vacinado, mesmo que você seja infectado, os testes da Coronavac mostraram que você não tem chances de atingir o estado moderado ou grave da doença, ou seja, você muito provavelmente — mas muito mesmo — não precisará ser internado, não terá complicações e não precisará ser internado em uma UTI.
No fim das contas, o que mais importa é que o número está acima do padrão de 50% exigido universalmente — mesmo que por pouco, ou melhor, no limite como bem disse o Ministério da Saúde — e que você tenha o livre arbítrio para escolher tomar ou não tomar. Ah, e claro, o respeito pela opção do outro também.
O resto é perda de tempo e não muda absolutamente nada na sua vida. É engraçado como essa polêmica despertou em vários um lado sommelier de imunizantes. Terminamos a matéria com a pegunta que começamos… Você sabe? risos.
O que mais é destaque no país?
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Após anunciar os 78% de eficácia da CoronaVac, Doria não vai ao anúncio dos 50,4%
Fonte: the news 📬 – Foto: (Imagem: CNN Brasil | Reprodução)
