A composição partidária, que muda a cada eleição, pode alterar a forma como o Parlamento decide questões polêmicas.
A cada quatro anos, após as eleições, 77 pessoas, de vários partidos políticos diferentes, conquistam, pelo voto popular, o direito de exercer o mandato de deputado ou deputada estadual na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Até aí, tudo bem, fácil de entender.
O que muita gente não sabe é que, depois que tomam posse, esses parlamentares se agrupam em bancadas e blocos, Maioria e Minoria; e que isso tem tudo a ver com a dinâmica de funcionamento do próprio Parlamento.
Afinal, os partidos e seus representantes trazem para a Assembleia visões diferentes do mundo, da sociedade, do que é certo ou errado. Tudo o que será discutido, analisado, votado, aprovado ou rejeitado, durante o mandato, depende desse conjunto de ideias e de que opiniões sairão vencedoras ou derrotadas no chamado “jogo democrático”.
Para entender a importância da organização dos partidos e dos deputados dentro da Assembleia, no entanto, é preciso conhecer alguns conceitos básicos.
Como se formam os grupos parlamentares
Bancada – Agrupamento de no mínimo cinco deputados de um mesmo partido.
Bloco Parlamentar – União de partidos que, juntos, somam mais de 16 deputados, sob uma mesma liderança.
Maioria – Bancada ou o bloco parlamentar que tenha o maior número de membros entre os 77 deputados.
Minoria – Bancada ou o bloco de composição numérica imediatamente inferior e que, em relação ao governo, tenha posição oposta à da Maioria. Ou seja, se a Maioria é base de sustentação do governo, a Minoria fará oposição a ele.
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