O deputado federal Rodrigo Pacheco (Democratas) anunciou, nesta segunda-feira (6), em Belo Horizonte, a candidatura ao Senado por Minas Gerais na chapa de Antonio Anastasia (PSDB), candidato ao governo estadual, após intensos apelos de seu partido no âmbito nacional, e afirmou que essa decisão foi tomada pelo desprendimento e respeito que tem pelos mineiros.
Pacheco fez o anúncio ao lado dos candidatos Antonio Anastasia e Geraldo Alckmin (candidato a presidente da República), além de Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, que vieram à capital mineira para o anúncio.
Após vários pedidos feitos pela Executiva Nacional do Democratas, que decidiu apoiar o candidato à Presidência da República Geraldo Alckmin (PSDB), Rodrigo Pacheco atendeu e fechou questão em torno de uma chapa considerada por ele muito consistente para tirar Minas da situação caótica na qual se encontra.
“Nesse ato de desprendimento, com sacrifício de um projeto que eu acreditava, de um sonho que é adiado, é que anuncio a minha disposição e meu nome como candidato a senador da República na chapa encabeçada pelo senador Antonio Anastasia”, afirmou.
Pacheco vislumbrou a retomada do crescimento de Minas em face dessa nova chapa.
“Esse apelo nacional faz com que, nesse momento, em um ato de desprendimento, adiando um sonho de ser governador do meu estado, eu o faço para bem do povo desse meu estado. É, obviamente, um grande sacrifício, mas certamente valerá a pena para todos os mineiros e para todas as mineiras. O nosso sonho não termina aqui, ele será apenas adiado”, declarou.
Ao adiar esse projeto, Rodrigo Pacheco afirmou que, diante disso, seria “natural” o seu apoio ao candidato Antonio Anastasia.
“Embora eu tenha mantido, com toda sinceridade e com toda vontade, o desejo de ser governador, nesse momento, para mim, não é sacrifício em relação a ele, porque se eu fosse um eleitor e não estivesse no processo político, seguramente, votaria no senador Antonio Anastasia porque é a melhor opção”, afirmou.
Conforme Pacheco, a busca de uma convergência de forças políticas para um grande projeto para o Brasil e para Minas o ajudou também a tomar a decisão
“Foram feitos apelos a mim para que houvesse, em Minas Gerais, uma convergência alinhada com a disposição nacional do Democratas e do Progressistas para que viabilizássemos, de maneira definitiva, um grande projeto nacional que não é só importante para o Brasil, mas é muito importante para o estado de Minas Gerais’, declarou.
O candidato ao senado afirmou que os mineiros não “podem correr o risco de errar” e apostar em um governo que esteja em “desalinhamento” com o governo federal. Ele citou que Alckmin tem as propostas que trazem “mais equilíbrio e mais eficiência” para o Brasil e para Minas Gerais.
“Temos um desalinhamento histórico, em Minas Gerais, com o governo federal. A proposta do candidato Geraldo Alckmin é, seguramente, a que traz mais equilíbrio, mais consistência, mais eficiência para resolver os problemas do Brasil e, obviamente, de Minas Gerais”, afirmou.
Pacheco fez questão de agradecer e exaltar Ana Paula e Renzo Braz, ambos do Progressistas, que compunham a chapa majoritária juntamente com ele, e que também abriram mão de suas candidaturas.