O pré-candidato ao governo de Minas pelo Democratas, deputado federal Rodrigo Pacheco disse, nesta segunda-feira (30), que as mais recentes pesquisas eleitorais mostram que os mineiros querem uma mudança profunda no tradicionalismo e na polarização que governou o estado por anos.
Conforme o pré-candidato, que concedeu uma entrevista coletiva à imprensa, em Belo Horizonte, o índice de rejeição dos pré-candidatos mais conhecidos, e que já ocuparam cargos nos Executivos municipal e estadual, é bastante alto. Nesse sentido, ele afirmou que seu nome colocado como uma opção, a chamada “terceira via”, torna-se bastante viável no imaginário das pessoas.
“Temos todas as condições de mostrar para as pessoas que nós representamos, de fato, uma terceira via, e terceira via não é terceiro lugar, é uma via alternativa para as pessoas que querem fugir de uma polarização tradicional. É isso que nós pretendemos ser. Eu acredito muito que, no decorrer do processo eleitoral, as pessoas vão poder se inteirar de quem é ficha limpa, quem tem um bom histórico, quem tem projeto para o estado de Minas Gerais, quem tem comprometimento com as pessoas e, não, com a classe política é que nós vamos fazer a diferença nessa eleição”, afirmou.
Ainda conforme o pré-candidato, que é presidente do Democratas em Minas, com o avanço da campanha eleitoral, as propostas elaboradas em conjunto com representantes da sociedade civil, para tirar o estado da “pior crise da sua história’, serão conhecidas pelos mineiros.
“Eu acredito muito no nosso poder de aglutinação, mas não com partidos necessariamente, mas aglutinação com as pessoas, que elas possam compreender que nós temos uma visão diferente de estado, teremos uma administração pública que será moderna, que somos a única chapa que colocou uma mulher como pré-candidata a vice-governadora, afirmou.
Para tanto, Pacheco afirmou que mantém diálogo com outros partidos que fazem parte do campo de oposição ao atual governo do estado.
“Considero que com os partidos que já temos no nosso campo político, temos uma viabilidade muito concreta. E até porque as pessoas também querem uma renovação, querem interromper com esse tradicionalismo, mas mantemos conversas com o PDT, com o PSB, do ex-prefeito Marcio Lacerda, com o MDB. Essa conversa tem que existir, como existe com o PSDB, do senador Antonio Anastasia. Mas convicto que a nossa candidatura ao governo do estado é uma realidade”, frisou.
Rodrigo Pacheco fez questão de deixar de maneira bem clara a sua intenção de juntar, por meio do diálogo, forças políticas que queiram mudar a realidade do estado.
“Nós temos uma posição clara em relação a nossa posição da nossa candidatura ao governo do estado. Mas deixar de manter diálogo na política é muito ruim. Parece autoritarismo e até um tom de arrogância. Não podemos permitir isso na política. Temos que ter a humildade de conversar”, afirmou.
Rodrigo Pacheco falou com jornalistas logo após reunião com integrantes de entidades que representam o funcionalismo público de Minas Gerais. Na conversa, ele recebeu as principais demandas das diversas categorias se comprometeu a manter sempre canais abertos de diálogos para resolver os enormes problemas que atingem os funcionários do estado e, por outro lado, conclamou a todos a se unirem para tirar Minas da estagnação em que se encontra.