Monte Santo:- Ao participar de evento empresarial em Tiradentes, nesta sexta-feira (15), o deputado federal Rodrigo Pacheco (Democratas), pré-candidato ao governo de Minas Gerais, afirmou que sociedade civil exige mudança radical na maneira com que os detentores de cargos eletivos lidam com as atribuições dos seus mandatos.
Presidente do Democratas, em Minas Gerais, Rodrigo Pacheco disse que as pessoas, já intolerantes da velha forma de se fazer política em Minas e no Brasil, esperam o “novo” e a “reinvenção” dos “conceitos da forma de se fazer política”.
“Tudo isso tem que ser realmente alterado no nosso país porque, realmente, nós não toleramos mais da forma como está. É preciso mudar radicalmente vários aspectos da política brasileira’, afirmou.
Segundo Pacheco, a administração pública não pode mais ser encarada da forma com que vem sendo até então.
“Precisamos ter métodos de inovação, é preciso reconhecer que o estado não tem mais condição de ter o tamanho que tem hoje”, avaliou.
Para o pré-candidato, o estado precisa se ocupar da saúde, da educação, da segurança, ou seja, das necessidades mais básicas para o bem estar do cidadão e, por outro lado, enxugar a máquina pública, acabando com penduricalhos e fomentando a economia, para a geração de empregos, buscando um cenário de segurança jurídica para a atração de investimentos no estado.
“Estamos em Tiradentes, uma cidade histórica, em Minas Gerais, berço da liberdade. Então, nós precisamos libertar Minas Gerais e o Brasil de uma série de amarras”, declarou.
Para tanto, Pacheco propõe um pacto com os mineiros para que esse cenário se transforme.
“Precisamos libertar Minas Gerais e o Brasil de uma série de amarras. Eu acredito muito na força da mudança, na esperança de termos uma Minas diferente do que foi no passado e do que é no presente, para a gente retomar o crescimento de Minas Gerais. Eu tenho um compromisso com Minas Gerais. A nossa aliança não tem que ser necessariamente só com os partidos políticos, Eu creio muito na mobilização das pessoas em torno de nomes novos”, frisou.
Pacheco criticou, mais uma vez, a maneira com que a atual administração estadual lida com os municípios e com os servidores públicos.
“Fruto dessa falta de planejamento, que incha a máquina pública e deixa de cumprir o básico. Qualquer plano de governo tem que ter como prioridade o pagamento do servidor em dia e a regularização dos repasses aos municípios”, afirmou.
Inquirido sobre a escolha do nome para ocupar a pré-candidatura a vice-governador, Rodrigo Pacheco voltou a dizer da sua preferência por uma mulher para a construção dessa vaga na chapa majoritária. Um dos nomes aventados é o da presidente do Progressistas, em Uberlândia, Ana Paula Junqueira, mulher do prefeito Odelmo Leão (PP).
“Está sendo feito com bastante cautela, ouvindo as pessoas, como é a nossa prática de fazer. Essa escolha não pode ser só do pré-candidato, isso demanda instâncias partidárias, demanda uma região inteira, que é a região do Triângulo Mineiro. Se for da vontade do Triângulo Mineiro de ter uma mulher da envergadura da Ana Paula, Ela será muito bem vinda”, declarou.