Por: Fabio Pereira Guilherme

Há pessoas que passam pela vida pública como se fossem sombras apressadas, mal deixando rastros. Outras, como Militão Paulino de Paiva, fincam raízes profundas na história de uma cidade, não só pelos cargos que ocuparam, mas pela forma como tocaram vidas.
Militão não foi apenas prefeito por dois mandatos. Foi pai, foi amigo, foi vizinho. Era o homem do cumprimento firme na calçada, do café estendido na cozinha de casa, das conversas longas na praça, sem pressa. Em Monte Santo de Minas, sua figura misturava-se ao cotidiano, como se ele fosse uma extensão da própria cidade. Sua liderança não nascia do cargo, mas da confiança que inspirava — confiança construída dia após dia, nas pequenas atitudes, no ouvido atento, na palavra respeitosa, na porta que nunca se fechava.

Era desses líderes que entendem que governar não é mandar, é cuidar. Sabia que progresso não se faz apenas com concreto, mas com gente. Apostou na educação, ouviu a saúde, acolheu a agricultura e o comércio como quem ampara uma família. Porque, para ele, Monte Santo de Minas era isso: uma grande família.
A cidade se despede de um de seus filhos mais ilustres. Mas não há silêncio, há memória.
Militão segue vivo nas ruas que ajudou a melhorar, nas mãos que apertou, nos olhos que acolheu. Sua maior obra não foi uma avenida ou um prédio público. Foi o afeto que construiu com o povo.

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Militão Paulino de Paiva






